Menopausa é inimiga da pele? Mudanças hormonais provocam impactos na cútis

Dermatologista explica que o estrogênio desempenha papel fundamental na manutenção da estrutura e função da pele

Para muitas mulheres que estão passando pela menopausa, a estrutura da pele é uma das maiores preocupações, já que ela pode ser afetada consideravelmente. As mudanças hormonais que marcam esse período, sobretudo a queda acentuada nos níveis de estrogênio afetam a textura, a firmeza, a hidratação e o viço cútis. 

Samara Kouzak, médica dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que o estrogênio desempenha papel fundamental na manutenção da estrutura e função da pele. Com a queda hormonal, há uma perda acelerada de colágeno, o que provoca flacidez, afinamento da pele e o surgimento de rugas.

Ainda, ocorrem alterações nas fibras elásticas, resultando em perda de elasticidade e aumento das rugas. A barreira cutânea torna-se mais frágil, o que reduz a capacidade de reter água, contribuindo para sintomas como ressecamento, coceira, sensibilidade e redução do turgor. Outra manifestação bastante comum são os episódios de flushing – ondas de calor intenso e vermelhidão no rosto e no pescoço. 

Por outro lado, nem tudo está perdido nessa fase. Com uma rotina de cuidados, os impactos podem ser minimizados. 

“Além de alimentação balanceada, boa hidratação, prática regular de atividades físicas e sono de qualidade, é essencial contar com orientação profissional para uma rotina dermatológica personalizada. O uso de hidratantes potentes, protetor solar, antioxidantes e produtos que promovam a renovação celular pode fazer toda a diferença na manutenção da saúde e da beleza da pele”, recomenda a médica. 

Com o contínuo avanço da tecnologia, técnicas também podem ser incluídas na rotina. “Procedimentos como a aplicação de toxina botulínica para suavizar rugas, preenchimentos com ácido hialurônico para restaurar sustentação e hidratação da pele, além de bioestimuladores de colágeno injetáveis contribuem significativamente para devolver firmeza e elasticidade à pele, não só do rosto, mas também do pescoço, colo, braços e outras áreas do corpo”, explica Kouzak.

Vale destacar que lasers fracionados, ultrassom microfocado e radiofrequência são especialmente eficazes no estímulo à produção de colágeno e na melhora da espessura e sustentação da pele, combatendo a flacidez e promovendo uma aparência mais jovem e saudável.

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