O Ministério Público Federal entrou, nesta terça-feira (16), com uma ação civil pública, pedindo uma indenização de R$ 100 mil a Ângela Machado, diretora de Responsabilidade Social do Flamengo e esposa de Rodolfo Landim, presidente do clube.
O motivo foi uma publicação xenofóbica feita pela diretora após as eleições presidenciais de 2022. Assumidamente bolsonarista, Ângela compartilhou a frase “Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar, porque se o gado morrer o carrapato passa fome“.
Por meio de seus advogados, a diretora se desculpou, declarando que não fez a publicação com a intenção de ofender. O MPF, entretanto, considerou que o pedido de desculpas não tira a responsabilidade das falas da executiva. Para os procuradores, a mensagem constitui ofensa à dignidade e à honra.
“Sobre esse aspecto, deve-se reconhecer que, depois de disparado o discurso discriminatório e produzido seus efeitos, não basta pedir desculpas, pois a reparação precisa ser plena e integral. De antemão, é necessário de pronto enfatizar que processo judicial deve ser instrumento de efetiva proteção dos direitos fundamentais e não palco para naturalização – ausência de crítica e questionamento – acerca de atitudes racistas ou discriminatórias”, declararam os autores da ação.
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