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MPDFT e MPF pedem suspensão do show da banda acusada de nazismo

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou, nesta sexta-feira (17), a revogação de licença ou alvará referente ao show da banda norueguesa “Mayhem”. O grupo é acusado de fazer apologia ao nazismo.

 

Além da cassação das autorizações, os promotores pedem o descadastramento “e a tomada das providências necessárias” para que o evento não aconteça, além da interrupção da divulgação e venda de ingressos. 

 

A casa de shows já havia sinalizado que pode quebrar o contrato, caso as denúncias sejam confirmadas.

 

O posicionamento do MP e do MPF são resposta à representação protocolada pelo deputado distrital Fábio Felix (PSol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa.

 

O documento foi enviado para a Administração Regional do Guará, Secretaria de Segurança Pública do DF e para as empresas Clube do Ingresso Ltda. e JFC Produções e Eventos Ltda, responsáveis pelo show.

 

A apresentação está programada para a próxima quarta-feira (22), na casa noturna Toinha Brasil. 

 

Porém há evidências de que integrantes e ex-integrantes da banda estão envolvidos com apologias neonazistas, suicídio, canibalismo e assassinato, além de diversos tipos de violências e discriminações, incluindo queima de igrejas, referências à extrema violência, incitação à mutilação, declarações racistas e antissemitas, entre outros“, informa o MP. 

 

O show da banda que ocorreria no dia 21 de março em Porto Alegre já foi cancelado.

 

Movimentos sociais

Segundo os promotores de Justiça do MPDFT, “a instituição foi acionada nesta quinta-feira (16), por representantes de movimentos sociais que lutam contra o racismo e o antissemitismo, e logo entrou em contato com o Ministério Público Federal (MPF) para a expedição da recomendação conjunta, tendo em vista a gravidade dos fatos noticiados e a inadmissibilidade da realização desse tipo de evento no Distrito Federal ou em qualquer lugar do mundo”, explicam.

 

A recomendação é assinada por membros dos Núcleos de Direitos Humanos e da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, bem como da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do MPF.

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