A greve dos professores e orientadores educacionais da rede pública do DF começou, oficialmente, nesta quinta-feira (4), com uma assembleia no estacionamento da Funarte (Eixo Monumental). De acordo com o Sindicato dos Professores, maioria da categoria aderiu à paralisação.
A comissão responsável pelo contato com o governo local assegurou que a mesa de negociação será permanente durante a mobilização. Uma nova reunião com as secretarias de Fazenda e de Educação deve ser agendada para tratar sobre a reestruturação da carreira.
A comissão informou também que continua visitando os gabinetes da Câmara Legislativa para fortalecer o processo institucional de negociação e a garantia do direito de greve para todos os profissionais do magistério, especialmente para quem está em regime de contratação temporária.
De acordo com o Sinpro, já que o calendário escolar está suspenso, qualquer reposição de paralisação e de dia letivo móvel está suspensa durante a greve, até a discussão do calendário escolar no final da greve.
“A partir de agora, a mobilização deverá se intensificar cada vez mais! É muito importante que cada professor(a) e orientador(a) educacional converse com seus colegas, com a comunidade escolar, para que o máximo de escolas possível paralise suas atividades. Vamos mostrar nossa força ao governo. A saída da greve está nas mãos do Ibaneis“, afirmou o sindicato, em nota divulgada no portal oficial.
Além de um reajuste maior que os 6% anuais sancionados recentemente pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), os professores pedem melhorias no plano de carreira.