O laudo preliminar divulgado pelo Instituto Médico Legal (IML) do Amazonas, nesta segunda-feira (3), revelou que a morte de Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi Garantido de Parintins (AM), teria sido causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. As informações são do Último Segundo, do Portal IG.
Segundo o relatório, a influenciadora faleceu em decorrência da “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”.
O documento não esclarece o que teria ocasionado o quadro que resultou na morte de Djidja, o que levou a polícia a continuar investigando o caso. A expectativa é que o resultado final da necrópsia e do exame toxicológico, que devem ser finalizados ainda este mês, tragam mais detalhes sobre o ocorrido.
A principal suspeita das autoridades é de que a influenciadora tenha falecido devido a uma overdose de cetamina, substância utilizada nos rituais do grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, organizado pela família de Djidja.
Dois dias após a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, sua mãe e irmão foram presos sob a acusação de associação para o tráfico, venda de drogas e estupro, juntamente com outros membros do grupo religioso.
Cleomar Cardoso, tia de Djidja, fez declarações e acusou mãe da influenciadora e funcionários do salão Belle Femme, de propriedade da família, de negligenciarem a saúde da vítima e incentivarem o suposto vício em drogas.
Em uma publicação no Facebook, Cleomar afirmou que a Djidja teria morrido “por omissão de socorro por parte da mãe dela e da turma do Belle Femme de Manaus” e que a casa dela na cidade nova teria se tornado uma Cracolândia.”
A tia ainda relatou que tentativas de intervenção eram barradas pela mãe da influenciadora e pelos funcionários do salão.