O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou um grupo de 23 senadores e um deputado federal a visitar o general Walter Braga Netto, preso no Rio de Janeiro por suspeita de envolvimento em articulações golpistas.
As visitas, no entanto, deverão seguir rigorosamente as normas da 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar, onde o general está recolhido. Entre as restrições impostas, está a proibição do uso de aparelhos eletrônicos, como celulares, câmeras fotográficas ou qualquer dispositivo de gravação.
A lista de parlamentares autorizados inclui nomes como Hamilton Mourão, Sérgio Moro, Rogério Marinho, Damares Alves, Romário Faria e Teresa Cristina, além de outros aliados políticos de Braga Netto. Todos estão proibidos de levar assessores, seguranças ou representantes da imprensa durante os encontros.
Por determinação de Moraes, as visitas deverão ser individuais, com limite máximo de três por dia, e acontecerão em datas definidas conforme a regulamentação do batalhão militar onde o ex-ministro da Defesa cumpre custódia.
Braga Netto foi preso em dezembro de 2023, em sua residência em Copacabana, no Rio, acusado de tentar obstruir investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Desde então, ele permanece detido em instalação militar sob responsabilidade do Exército.