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Ministro diz que declarações de Lula sobre Israel serão compreedidas no futuro

Paulo Pimenta afirma que o futuro trará o entendimento da "importância da manifestação" feita por Lula.
Para Paulo Pimenta, o tempo trará a comprensão do que Lula afirmou
Para Paulo Pimenta, o tempo trará a comprensão do que Lula afirmou. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, disse que, na medida que o tempo for passando, haverá uma compreensão da “importância da manifestação” feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  No dia 18 de fevereiro, ele comparou ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus pela Alemanha nazista.

Nesta quarta-feira (6), a pesquisa Genial/Quaest mostrou que governo Lula atingiu a pior avaliação após comparar a atuação israelense com Holocausto. Segundo o levantamento, 60% dos brasileiros consideram que o paralelo do presidente foi exagerado.

“A pesquisa reflete uma análise conjuntural de uma determinada circunstância, de um posicionamento nosso (governo) sobre esse genocídio, esse massacre que está acontecendo em Gaza. “a medida que o tempo vai passando, há uma compreensão sobre a importância da manifestação do presidente Lula, corajosa, que abriu os olhos de muita gente”, disse o ministro.

O cenário retratado pelo levantamento mostra o pior desempenho do governo desde abril de 2023. A percepção de que Lula exagerou é ainda maior entre os evangélicos (69%). Entre aqueles que votaram no petista nas eleições de 2022, é menor (43%).

Paulo Pimenta reforçou que a pesquisa não vai alterar o posicionamento do governo sobre o tema. “Entendemos essa questão como uma questão conjuntural, perfeitamente compreensível, mas que não vai alterar nossa opinião, nosso posicionamento sobre esse tema”, disse.

A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro. O levantamento mostrou que o trabalho de Lula é aprovado por 51% dos entrevistados, o que representa redução de três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior de outubro do ano passado. Já a desaprovação à atuação do chefe do Executivo passou de 43% para 46% no mesmo período.

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