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Ministério amplia a prevenção para combater aumento de coqueluche

Doença infecciosa preocupa Europa e Ásia, mas no Brasil é controlada com vacinação
Sábado de vacinação em 19 regiões administrativas do DF
Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

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A coqueluche tem preocupado autoridades de saúde ao redor do mundo, com um aumento significativo de casos na Europa e Ásia. Tosse seca, febre e cansaço são alguns sintomas comuns da doença, que podem levar a complicações graves, como pneumonia e até paradas respiratórias.

No Brasil, no entanto, a situação é mais controlada, graças às ações de vacinação disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a Nota Técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, as medidas preventivas incluem alertas aos profissionais de saúde, investigação de contatos de casos confirmados e ampliação do uso da vacina dTpa para profissionais de saúde que trabalham com crianças.

Os dados nacionais mostram que as crianças menores de um ano são as mais afetadas pela doença, representando mais de 52% dos casos notificados.

A imunização é administrada com a pentavalente, que inclui três doses nos primeiros meses de vida, seguidas de reforços. Além disso, gestantes, puérperas e profissionais de saúde também são contemplados com a vacinação contra a coqueluche.

Em 2023, houve um aumento da cobertura vacinal em comparação com o ano anterior, mostrando a eficácia das campanhas de vacinação.

Enquanto isso, na Europa e Ásia, o número de casos da doença tem alarmado as autoridades. A União Europeia registrou mais de 32 mil casos de coqueluche no início de 2024, enquanto a China reportou mais de 32 mil casos e 13 óbitos no mesmo período.