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MinC: governo recria Secretaria de Economia Criativa e fortalece setor que movimenta R$ 230 bilhões

Nova estrutura do Ministério da Cultura amplia ações com foco em geração de renda, inclusão social e desenvolvimento sustentável

O governo federal recriou, nesta quinta-feira (28), a Secretaria de Economia Criativa dentro da nova estrutura do Ministério da Cultura (MinC). A medida foi publicada no Diário Oficial da União por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e é considerada um passo estratégico para consolidar a economia criativa como motor do desenvolvimento econômico, social e cultural do país.

A nova secretaria ficará responsável por formular e executar políticas voltadas à valorização dos setores criativos, que atualmente movimentam cerca de R$ 230 bilhões por ano no Brasil e geram emprego para aproximadamente 7,8 milhões de pessoas, conforme o governo federal. O setor representa 7% da força de trabalho formal brasileira, distribuída em mais de 130 mil empresas.

“A criação da secretaria é um marco importante que fortalece o setor cultural como vetor econômico e social. Precisamos reconhecer a centralidade das economias criativas como motor de crescimento e inclusão, pois elas refletem a riqueza simbólica e artística do Brasil”, declarou a ministra da Cultura, Margareth Menezes (foto em destaque).

Com a reformulação, a antiga Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic) foi desmembrada em duas instâncias: a recém-criada Secretaria de Economia Criativa e a Secretaria de Fomento Cultural. A pasta contará com duas diretorias especializadas: a Diretoria de Desenvolvimento da Economia Criativa e a Diretoria de Políticas para Trabalhadores da Cultura e da Economia Criativa.

O nome indicado para comandar a secretaria é o da professora e pesquisadora Cláudia Leitão, referência nacional em economia criativa. Doutora em Sociologia, Cláudia já ocupou o cargo entre 2011 e 2013, quando o modelo foi implementado pela primeira vez. Com ampla atuação em gestão cultural, políticas públicas e ensino superior, ela defende que a economia criativa precisa ser tratada como política de Estado.

“Recriar essa secretaria é reconhecer o papel estratégico da cultura e da criatividade no desenvolvimento nacional. A economia criativa é uma força contra-hegemônica que promove inclusão produtiva, diversidade cultural e sustentabilidade multidimensional”, destacou.

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