Redação GPS Na última sexta-feira, 30, em plena _Semana de Moda_, avistou-se um burburinho de jornalistas que se aglomeravam na rua Lille, número 7 em Paris. A movimentação ocorreu devido ao chamado de Anna Wintour, Andrew Bolton e Wendy Yu, do _The Metropolitan Museum of Art_, para descobrir, finalmente, qual será o tema da exposição de 2023 do **MET Gala**, que acontece em **1º de maio.**
O local escolhido para esta tão esperada conferência nos deu uma dica: a livraria 7L criada por **Karl Lagerfeld** em 1999, onde ele montou seu estúdio fotográfico em uma sala que abrigava sua enorme _biblioteca_. É no meio de seus livros e suas poucas criações expostas aqui e ali (entre elas suas coleções para _Chloé_, _Fendi_ e _Chanel_) que o tema da exposição, e, portanto, do próximo MET, foi anunciado.
O MET prestará homenagem a Karl Lagerfeld, quatro anos após sua morte. Por sua vez, Anna Wintour, Pharrell Williams, um de seus colaboradores mais fiéis, e Andrew Bolton saudaram o homem e o brilhante criador que ele foi, enquanto invocavam algumas lembranças encantadoras.
Sempre associado à casa Chanel, construiu a silhueta mais identificável temporal, a elegância francesa, da qual se tornou embaixador em todo o mundo. Abordou cada coleção como se fosse a primeira e colocou todo o seu talento ao serviço dos tempos, sem pretender ditar o futuro, libertando-se do passado.
Mas mais do que uma simples retrospectiva voltada para o passado, a exposição destaca o processo criativo do estilista virtuoso através da análise de seus esboços, confrontados com suas criações para as casas que sublimou, de Chloé a Balmain, passando por Jean Patou. “A moda é efêmera”, disse ele. Mas o dele é eterno.
.
