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Meninas da capital participaram de partida histórica do futebol americano

O futebol americano deu um passo significativo no Brasil. O Brasil Onças, nome da seleção brasileira feminina da modalidade, fez história e derrotou um combinado de jogadoras norte-americanas, por um placar de 10 a 6. O Distrito Federal faz parte dessa história, já que quatro atletas do time brasileiro defendem o Brasília Pilots.

 

A partida, disputada em São Bernardo do Campo-SP no dia 11 de março, foi contra uma equipe denominada AFE USA All Stars. As brasileiras enfrentaram um combinado de atletas do país que inventou a modalidade. Entre as 45 selecionadas para o Brasil Onças estavam Larissa Arthemis, Mayara Neves, Nathalia Venturin e Paula Chiarotti. 

 

As quatro jogadoras treinam duas vezes por semana com o Pilots, em um campo no Parque Cidade. As condições ainda são aquém do esperado. A reportagem do GPS esteve no local e pôde constatar a garra das meninas, que treinavam sob chuva e com apenas um refletor funcionando. São dois treinamentos por semana, quintas e sábados.

 

Mesmo sem estrutura, as atletas do Brasília Pilots levam a sério o futebol americano

 

A equipe existe desde 2016. As meninas acompanhavam os times de Brasília e queriam jogar full pad, que é a modalidade mais conhecida pelo público. “Antes só existiam times de flag, que é um estilo sem contato físico. Os jogadores levam fitinhas que, ao serem removidas, evitam o touchdown. Foi por isso que nós decidimos nos organizar e encontrar mais garotas para entrar no time”, explica Paula Chiarotti, que atua na linha defensiva.

 

Desde então, o time se organizou, com CNPJ e estatuto, para fazer seletivas, treinos e partidas regulares. O headcoach, uma espécie de técnico principal, do Brasília Pilots é James Springfield, um norte-americano que também atua como técnico de posição da seleção brasileira feminina. 

 

Quatro atletas brasilienses integraram o elenco do Brasil Onças no jogo contra as norte-americanas

 

A vitória sobre as norte-americanas pode ser considerada como um marco na modalidade para o Brasil, que ainda engatinha no futebol americano. “Esse jogo foi muito importante, porque mostra o nível em que a seleção brasileira está perante outras equipes internacionais”, afirma Paula.

 

O caminho, segundo a jogadora, é o Brasil continuar buscando a profissionalização e mostrar nível para disputar o mundial do esporte em 2026. “Vamos ter o próximo training camp em novembro. A tendência é passarmos a ter dois ou três por ano”. Assim, as brasileiras podem se destacar para receberem o convite da Federação Internacional de Futebol Americano. Nas quatro edições disputadas, os Estados Unidos foram soberanos e atropelaram os adversários.

 

Quem sabe em 2026, o Brasil Onças possa estar entre os concorrentes, com as meninas colocando o nome do País na história do futebol americano.

Redação GPS

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