Redação GPS O Memorial JK comemora, nesta sexta-feira (12), os 123 anos de nascimento de Juscelino Kubitschek, o líder que soube, como poucos, comandar um projeto de nação para o Brasil. Graças aos anos dourados capitaneados por ele, com gestos, palavras e práticas, o Brasil viveu tempos de esperança e conciliação, com a realização de seu Plano de Metas. Tempos em que o Brasil cresceu 50 anos em cinco.
Com uma presidência marcada por diálogo e respeito aos Três Poderes da República, JK mostrou que valorizava a democracia, respeitava a liberdade, os direitos civis e a representação popular. Paralelo a isso, comandou uma verdadeira mudança de cenário do Brasil, abrindo caminho para o desenvolvimento da nação brasileira ciomo um todo, cuja meta-síntese era a construção de Brasília, cumprindo um dispositivo constitucional seguidamente ignorado.
Para prestar uma homenagem ao ex-presidente e fundador de Brasília, pioneiros, juristas, políticos e admiradores estarão presentes no Memorial JK às 9h30, colocando flores no seu túmulo. Entre eles estarão a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão; a secretária de Educação, Helvia Paranaguá; o desembargador Roberval Belinati, vice-presidente do Tribunal de Justiça do DF; o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wellington Luiz; a neta de JK e presidente do Memorial, Anna Christina Kubitschek; o ex-senador e ex-governador Paulo Octávio; a pioneira Vilma Pereira; o ex-ministro, historiador e biógrafo de JK, Ronaldo Costa Couto; e o advogado Paulo Castelo Branco.
André Kubitschek, bisneto de JK, com crianças no Memorial: espaço para aumentar o conhecimento. Foto: Vanessa Castro
Memorial JK, um espaço para cultuar a democracia
Museu mais bem avaliado de Brasília, o Memorial JK é um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, realizado a pedido ex-primeira-dama Sarah Kubitschek. Inaugurado em 12 de setembro de 1981, o espaço tem, na sua parte superior, a mais famosa estátua de JK, construída por Honório Peçanha, que adorna um pedestal distante quase 30 metros do solo. No interior, visitantes têm a oportunidade de ver fotos, trajes, comendas e objetos de JK e Dona Sarah, além de visitar o túmulo do ex-presidente.
Aberto de terças-feiras a domingos, entre 9h e 18h, o Memorial JK é um importante espaço de estudos para alunos da rede pública. Todos os dias, ônibus chegam com estudantes de todos os cantos da Capital. Muitas vezes, encontram representantes da família. Foi o caso de turmas das Escolas Classe 41 e 16, de Taguatinga. No dia da visita, o vice-presidente do museu, André Octávio Kubitschek, estava lá para receber os alunos.
Além de acompanhar atentamente o que a criançada fazia no Memorial JK, ele também aproveitava para ensiná-los da importância de aprender a história de Brasília, para entender o Brasil. E aproveitou o tempo com eles para distribuir livros de colorir contando a trajetória do fundador. Tirou foto com os que tinham celular, deu abraços e curtiu o contato com o futuro da Capital.
As crianças são parte fundamental do projeto de preservação da memória de JK. Cabe a nós ter um ambiente cada vez mais amigável e adaptado aos tempos modernos, mas com tudo o que temos preservado ao longo destes 44 anos de funcionamento”, avalia.
As visitas das crianças ocorrem em conjunto com a entrada de turistas e pesquisadores. E a algazarra não incomoda, pois os professores costumam ser bem rígidos com a disciplina. Mas é inegável que elas levam muita alegria e desconcentração ao espaço, mesmo mantendo todo o respeito, como ocorre nas visitas à câmara onde o corpo do fundador repousa para a eternidade.
Nosso convênio com as escolas públicas eterniza a memória do meu bisavô. O maior anseio de nossa família é, sem dúvida, seguir eternizando e honrando o nome de JK, pois ele é sinônimo de amor ao Brasil, respeito à democracia e de paz entre os nossos cidadãos”, conclui.
