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Membros do MPF representam Bolsonaro por incitação na PGR

Documento foi apresentado ao procurador-geral da República, Augusto Aras

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Quase 80 membros do Ministério Público Federal representaram criminalmente, nesta quinta-feira (12), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles acusam o ex-titular do Palácio do Planalto por incitar a população, o que é crime previsto por lei.

O documento foi encaminhado ao procurador-geral da República, Augusto Aras.

Os procuradores e subprocuradores afirmam que, nos últimos dias, Bolsonaro tem usado as redes sociais para incentivar apoiadores contra a ordem democrática. As publicações são apagadas momentos depois.

“De partida, esclarece-se que é sabido que o ora representado não mais ocupa cargo público e, desde 1º de janeiro do corrente ano, não mais detém foro por prerrogativa de função. No entanto, o crime objeto da presente representação poderia, em dada leitura, ser considerado conexo a crimes objeto de apuração em Inquéritos sob supervisão do Supremo Tribunal Federal”, registra a peça.

Em trecho do documento, os membros do MPF argumentam que “ao longo dos últimos anos, Jair Messias Bolsonaro se comportou de forma convergente com amplas campanhas de desinformação envolvendo o funcionamento das instituições brasileiras e as eleições do país”.

**Veja trechos:**