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Mediana do Relatório Focus prevê Selic em 15% até o fim do ano e inflação em 5,17%

Alta do PIB fica em 2,23% e o dólar fecha o ano em R$ 5,65, segundo o documento

A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15% pela terceira semana consecutiva, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter elevado a taxa a este nível e afirmado que espera mantê-la parada por período prolongado. “Em se confirmando o cenário esperado, o comitê antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, afirmou o Copom, no último comunicado.

Considerando apenas as 47 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também se manteve em 15%. A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,50% pela 24ª semana consecutiva. Levando em conta apenas as 47 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária passou de 12% para 12,5%. A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,5% pela 22ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 29ª semana consecutiva.

Para inflação, a sétima baixa seguida

A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 5,18% para 5,17%, a sétima baixa seguida. A taxa está 0,67 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando apenas as 59 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida passou de 5,16% para 5,17%.

A projeção para o IPCA de 2026 permaneceu em 4,5% pela nona semana consecutiva, colada ao teto da meta. Considerando apenas as 58 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana oscilou de 4,47% para 4,49%. O Banco Central espera que o IPCA some 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom). O fim do ano que vem é o horizonte relevante do colegiado.

Na última decisão, o Comitê aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, de 14,75% para 15,0%, e afirmou que “antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros”, com o objetivo de examinar os impactos do ajuste que já foi realizado. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, na última quinta-feira (10). A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

PIB estável

A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 continuou em 2,23%. Um mês antes, era de 2,20%. Considerando apenas as 32 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, caiu de 2,26% para 2,23%.

O Banco Central (BC) aumentou a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 1,9% para 2,1%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do segundo trimestre. Segundo a autarquia, a atividade continua resiliente, embora já seja possível observar “certa moderação” no ritmo de expansão.

A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 oscilou de 1,86% para 1,89%. Um mês antes, era de 1,83%. Considerando só as 30 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, permaneceu em 2,0%. A mediana para o crescimento do PIB de 2027 continuou em 2,0% pela 15ª semana seguida. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,0%, pela 70ª semana seguida.

Dólar em R$ 5,65, prevê Focus

A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,70 para R$ 5,65. Um mês antes, era de R$ 5,77. A estimativa intermediária para a moeda americana no fim de 2026 passou de R$ 5,75 para R$ 5,70. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,80.

A projeção para o dólar no fim de 2027 caiu de R$ 5,75 para R$ 5,71. Um mês antes, era de R$ 5,80. Já a mediana para o fim de 2028 recuou de R$ 5,80 para R$ 5,76, após cinco semanas de estabilidade. A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não mais no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

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