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“Me senti na obrigação de ser forte”, lembra Mayara sobre efeitos do 8/1

Primeira-dama concedeu entrevista no espaço Epicentro GPS|Brasília na CasaCor 2023
Mayara Noronha
Primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha | Foto: Alquimia Filmes

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Primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha atendeu prontamente o convite para um bate-papo com o portal GPS|Brasília. Durante a conversa, que durou pouco menos de uma hora no ambiente Epicentro GPS da CasaCor Brasília 2023, a advogada abordou vários temas importantes. 

Ela revelou os bastidores do fatídico dia 8 de janeiro, quando extremistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, e que resultou no afastamento temporário do governador Ibaneis Rocha (MDB). 

“Acompanhar aquilo da televisão gerou um choque nacional  e, para a gente, não foi diferente. Era telefone o tempo todo, cobrança. E eu vi diante de mim um cenário inexplicável do que estava acontecendo. Então, o afastamento dele mexeu comigo, não só enquanto esposa dele, mas como cidadã. Olhar para tudo o que estava acontecendo, sabendo da realidade, ver aquilo ali, um governador eleito… Enfim, foi assustador. Pela primeira vez, eu vi o Ibaneis realmente chorar, e chorar por vezes”, detalhou. 

Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Mayara afirmou que se agarrou à própria fé para transparecer forças e ajudar o governador a superar os quase mais de dois meses sem poder ocupar a função para a qual foi eleito nas urnas, no ano passado. 

“Eu sou muito católica, Eu sou muito apegada a minha fé e eu também busco nos meus louvores a força. Tem um momento da vida que a gente realmente não tem para onde ir, em quem buscar força. Eu me senti o alicerce dele. Eu me senti na obrigação de ser forte, porque, como eu falei, eu estava diante de um homem que estava sensibilizado”, continuou.

Durante a conversa com os jornalistas Paula Santana e Caio Barbieri, a primeira-dama também abordou questões pessoais, o próprio amadurecimento na atuação, além de ter repercutido o trabalho social que vem realizando na capital federal.

Ela citou as dificuldades encontradas pelo governo para coibir o crescimento do número de pessoas em situação de rua e como a população pode colaborar para minimizar os impactos ainda resultantes da pandemia da covid-19 no Distrito Federal.

 

Assista na íntegra: