O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, voltou a criticar, nesta terça-feira (7), a “paralisia lamentável” do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) frente à guerra no Oriente Médio. O chanceler brasileiro ponderou que a estabilidade internacional é essencial para a prosperidade e o desenvolvimento e comentou sobre a atuação do Brasil à frente do Conselho de Segurança da ONU.
“Mobilizamos todos os nossos esforços para reverter a paralisia do principal órgão do sistema multilateral em favor de uma solução para a alarmante situação humanitária na região. É lamentável, além de moralmente inaceitável, que uma vez mais o Conselho de Segurança não tenha conseguido estar à altura de seu nobre mandato”, afirmou.
O ministro Mauro Vieira falou sobre o tema, nesta manhã, durante a abertura da 6ª edição do evento Fórum de Investimentos Brasil, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também estava presente. O Fórum é uma parceria do governo federal, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
O Brasil presidiu o Conselho de Segurança da ONU em todo o mês de outubro, quando articulou uma resolução pedindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a abertura de um corredor humanitário para atender a população civil palestina.
A proposta teve maioria dos votos do conselho (12 entre 15 membros), mas recebeu o veto dos Estados Unidos. A potência econômica das Américas alegou que a proposta não mencionou o direito de Israel se defender. Vieira já havia criticado o conselho após a proposta costurada pelo Brasil ter sido vetada. Segundo ele, a reputação da ONU estaria vinculada a atuação do órgão no conflito do Oriente Médio
Para especialistas entrevistados pela Agência Brasil, a diplomacia brasileira atuou como moderador no Conselho, tentando não ser um ator político do conflito no Oriente Médio.
Criado junto com a ONU após a 2ª Guerra Mundial, o Conselho de Segurança da ONU é a instância responsável por zelar pela paz mundial. Para que uma resolução seja aprovada no conselho é preciso o apoio de nove dos 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. O Conselho tem cinco membros permanentes, a China, França, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos.
Empresário apoiado por Caiado se destaca na corrida à Prefeitura de Goiânia
Estiagem prolongada e umidade baixa intensificam alerta de perigo no DF, com maior seca da…
Candidato à Prefeitura de São Paulo é investigado por suposto abuso de poder econômico
Candidatos estão separados por poucos pontos percentuais, dentro da margem de erro
Anúncio foi feito através de publicação no perfil da atriz no Instagram
A modelo, no entanto, nunca aceitou os convites do rapper, que está preso