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Marido de deputada é banido da Uber acusado de racismo

Guilherme Colombo entrou na Justiça para tentar o retorno para o aplicativo
Júlia Zanatta e Guilherme Colombo
Júlia Zanatta e Guilherme Colombo| Foto: Instagram

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O advogado Guilherme Colombo, que é marido da deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC), entrou na Justiça de Santa Catarina para reverter o banimento de sua conta no aplicativo Uber, que ocorreu em novembro de 2022, após um suposto episódio de racismo. Ele era motorista da plataforma. As informações são do jornal O Globo.

Durante uma corrida em Brasília, uma passageira teria perguntado a ele, quando conduzia o carro, sobre a opinião política em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao perceber o posicionamento político, a passageira teria começado a cantar a canção de ninar “Boi da Cara Preta”, o que teria deixado o profissional transtornado.

Colombo, por sua vez, alega que a passageira foi quem iniciou a discussão política e que ele foi surpreendido com a expulsão da plataforma, acreditando se tratar de um engano. Ele entrou com um processo pedindo a reativação de sua conta e uma indenização de R$ 10 mil por danos morais.

O advogado afirma que não praticou qualquer ato de racismo e que a Uber não permitiu que ele tivesse acesso à acusação feita contra ele, nem o direito à ampla defesa e ao contraditório. Ele também ressalta que nunca foi processado por racismo e repudia qualquer tentativa de manchar sua reputação.

Atualmente, Guilherme Colombo atua como assessor da Presidência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e foi nomeado pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), em junho do ano passado, aliado de Zanatta. A empresa Uber afirmou que o banimento foi legítimo, pois o advogado teria ferido as diretrizes da plataforma.