A família **Salomão** nasceu com Brasília. Veio em busca de um **sonho**. Que se realizou. Como **negócio** e **família**. Alegria tornou-se uma característica marcante. **Celebrar**, uma consequência constante. O cenário, um **palacete** pomposo, de amplos salões, fartas tapeçarias, nobres pratarias, puras sedas. Ali os patriarcas, Maria e Gilberto, casaram a primeira geração, os filhos.
Seis décadas se passaram e o findar de 2022, em um ano turbulento para o mundo, eis que os Salomão gloriosamente reabrem os imensos portais em ferro e mármore da residência no Lago Sul, bairro fundado pelos próprios, para celebrar a terceira linhagem do clã. **Maria Victória Ladeira Salomão**, neta primogênita, anunciava à **pioneira** sociedade candanga o seu casamento com o empresário baiano Eugênio Carvalho.




Foi em abril. Em reunião considerada **seleta**, haja vista a **empatia** que a família construiu ao redor dos seus, um noivado para 400 amigos. Naquele momento, ficou entendido que casamento em família **árabe** seguiria os padrões: rico, simbólico e tradicional. A espera de sete meses em torno dos preparativos não foi em vão. Dia a dia este momento foi sendo erguido. Diariamente, a exemplo da estrutura para abrigar os mais de 800 convidados que levou trinta dias de construção.











Maria Victória, decidida por **natureza**. **Arquiteta** de formação, invocou o talento sofisticado de **Valéria Leão** e lhe entregou a missão de criar uma noite arábica com a simbologia da etnia, porém adaptada à contemporaneidade romanticamente minimal, dois elementos que constituem a **personalidade** da noiva. O resultado foi grandioso. Tons da terra, com predominância do ouro – com nuances de laranja e vermelho para aquecer – compuseram o salão de festas, cujo espaço somou-se 1,4 mil metros quadrados.
Ao pai, Marcio, foi entregue a empreitada ao qual ele se tornou _expert_: construir a **atmosfera** da noite. Que deveria durar ao menos dez horas após a cerimônia. Também na importante tarefa, a tia Marília, viajante exploradora de continentes que traz em sua essência a missão de extrair o melhor de cada povo que visita mundo afora. Juntos, se esmeraram em criar a melhor experiência para todos: **atrações especiais**, como orquestra do DJ Meme, DJ Lucas Borchat, DJ Guilherme Pimentel e Banda Eva. A Claudia, sua mãe de forte presença na sociedade, vestindo Marcelo Quadros, coube acompanhar a filha no sonho realizado de vê-la em sua plenitude no dia do altar.


















Chegou o grande dia: 19 de novembro. Baianos, cariocas, paulistas, mineiros e pernambucanos somaram-se aos **candangos**. Salões de beleza lotados, vestidos couture encomendados, cofres abertos para a retirada das jóias preciosas. Afinal, Maria Victória Salomão irá se casar. Três meses antes, a decisão do vestido. _Dolce&Gabbana_. Sim, a líbano-candanguinha elegeu o italiano, Domenico Dolce, para descrevê-la no altar.
Com intercessão de **Guilherme Siqueira**, seu bom amigo, eis que surge um **vestido** que a colocou sobre as nuvens. O branco mais puro. Amplo, delicado, leve, sereno. Tules. Imaculada **Maria**. Mais tarde na pista, numa saia reta de cetim adornando o corselet, a noiva se transformaria numa atraente mulher. Sensual Victória. Cuja beleza teve a assinatura de Antonio Barbosa e Jeff Marques.
Às 19h30, a **marcha nupcial** da orquestra _Soncietá_. A nave espelhada, envolta por hortênsias e flores campestres, todas brancas, espera a noiva. Eugenio Filho, vestindo **Vasco Vasconcelos**, e seus pais, Eugênio e Eliane Carvalho, atentos e emocionados. Os 36 **padrinhos** posicionados. Daminhas e pajens, 17 ao total, fofos – trajando M.Zaniratti e Laçarote -, à espera. Familiares tolhindo o choro. Ao som de _Hallelujal_ (aleluia em hebraico) surge, descendo a escadaria, Maria Victória. Que não conteve as primeiras lágrimas ao ser entregue por seu pai ao marido.












A **juíza de paz** Luciana Rocha contou a história de ambos na jornada do jovem empresário focado que se apaixonou pela estudante universitária. Amor construído ao longo dos anos com o cupido chamado **Taci Favato**, que os apresentou, claro, numa baladinha. Antes de entenderem que seriam uma só carne, já colocaram as cartas na mesa: Victória jamais dividiria sua caixinha de chicletes. Eugênio era admirador do Batman. Convictos de que poderiam conviver com tais características, descobriram um do outro que Victória é perfeitinha. E Eugenio, caladão. Em comum, três filhos nos planos. E uma vida festiva. Com muitos _shots_.
De Uberaba, o padre Ronan Belo Jr., em sua breve e densa homilia, os disse: _“amor é gratuidade e entrega. O amor é a maior força do cosmos”._ E citou o escritor Dante Alighieri na _Divina Comédia_, _“o amor que move o sol, como as estrelas”._ Lembrou que ambos não deixassem faltar o **vinho**, símbolo da alegria, no casamento. E que festejassem sempre, pois Deus os quer sorrindo. E finalizou: _“sejam assistência e consolo um do outro nos dias difíceis”_.




















Famílias **católicas**, e marianas, o momento mais especial foi quando Gilberto Salomão entrou, carregando a imagem de **Nossa Senhora**. As lágrimas desceram coletivamente. Símbolo da **unidade familiar**, Marcos, Maria Valentina – vestindo Amanda Guerra – e Gilberto levaram as alianças para os noivos. Tão lindos. Tão jovens. Com todo o tempo do mundo… Hora de seguir para a **festa**. A noite perseguiria o dia. Sem ressalvas. **Marcelo Petrarca** assinou o requintado banquete. Ilhas distribuídas acerca do salão: frutos do mar; carnes; frios, pães e mel. Na ambientação do bolo de **Isabella Suplicy**, bem-casados **Lalé** e seis mil doces **TB Cake**, adornando. Vinhos safrados e uísque _limited editon_ 15 anos. E como diz a Bíblia… _“as coisas de Deus concorrem para o bem”. Acredita que o buquê, assinado por Gabriel Henriques, foi direto para as mãos de Taci Favato, lembra, a amiga que os apresentou. “Em busca do grande amor da minha vida”,_ disse.
















Maria Victória sempre atenta aos que colaboram para o **sonho real**. Cerimonial orquestrado por **Tiago Correia e Hugo Auler**. Cenografia Aun Eventos com flores de Clarice Mukai e Joel Matsuoka e **iluminação** cênica de Claudia Rodrigues. **Mobiliário** Festah. Os convites da Hilton Impressos. E RSVP Just 360. As abelhinhas tão delicadas e sempre zelosas. Um casamento bom tem DAV, e as intrépidas manobras de Seu Divaldo. E, claro, nada disso seria possível sem o olhar indefectível dos artistas fotográficos **Celso Junior, Bruno Stuckert** e as imagens da Megalume.


















O que o casal deixa em nossas **memórias**… o símbolo desta união: a folha Ginkgo, oriunda de uma milenar árvore asiática e que no **Japão**, destino da lua-de-mel do casal, tem forte **simbologia**, indicando **longevidade**, esperança, superação e paz. MV e EC imprimiram este efeito na decoração e papelaria da festa, tudo confeccionado a mão. Assim seja.. uma vida frutificada na **lealdade**, na amizade, na alegria, na perseverança… frutos da força do amor maior.