A ministra da Cultura, Margareth Menezes, defendeu a primeira-dama, Janja Lula da Silva, neste domingo (29), após críticas relacionadas à equipe de 12 servidores que, segundo o jornal Estadão, estaria à disposição dela com um custo mensal de aproximadamente R$ 160 mil em salários.
Entre os integrantes da equipe, estão assessores de imprensa, fotógrafos e um militar como ajudante de ordens. Apesar disso, Janja não ocupa oficialmente nenhum cargo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Margareth Menezes utilizou as redes sociais para se posicionar sobre o caso. “Janja tem sido alvo de ataques machistas por ter construído seu espaço com coragem, assim como outras primeiras-damas. Mas ela está ao lado do povo, defendendo direitos humanos, igualdade de gênero e um país mais justo. Estamos com você, Janja!”, declarou a ministra.
A bancada feminina do Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, também manifestaram apoio à primeira-dama.
Veja a publicação:
@JanjaLula tem sido alvo de ataques machistas por ter construído seu espaço com coragem, assim como outras primeiras-damas.
Mas ela está ao lado do povo, defendendo direitos humanos, igualdade de gênero e um país mais justo.
Estamos com você, Janja!
📸 Claudio Kbene pic.twitter.com/er1VsP3Y5W
— Margareth Menezes (@MargarethMnzs) December 29, 2024
Esclarecimentos do governo
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que os servidores mencionados são vinculados a diferentes órgãos do Palácio do Planalto e desempenham suas funções conforme as atribuições legais de seus cargos.
Apensar disso, na última quinta-feira (26), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que acionará o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar os gastos relacionados à equipe da primeira-dama.
O parlamentar também afirmou que recorrerá ao Ministério Público Federal (MPF) para apurar possíveis irregularidades administrativas.