Como os seres humanos, é comum que pets possam desenvolver doenças, como verminoses. Este termo é atribuído a doenças causadas por vermes e parasitas do trato gastrointestinal. Tais animais são uma grande preocupação tanto para os seres humanos, como também para produtores rurais, podendo afetar também animais de grande porte.
Sabendo desse problema tão recorrente em animais, é que o mês de março lembra a conscientização para combater as verminoses nos bichanos. Conhecido como março azul marinho, o mês visa conscientizar os tutores para a observância em alguns aspectos no animal, que podem ser o sinal de que algo não vai bem em seu comportamento, o que pode ser, por exemplo, o indicativo de verminoses.
As verminoses podem afetar uma grande variedade de animais, desde seres humanos e outros primatas, animais domésticos (como gatos e cachorros), até animais de criação como bovinos, peixes e porcos. Uma das principais preocupações para produtores rurais são as verminoses em bovinos e em outros animais de grande porte. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), as verminoses bovinas, por exemplo, podem causar perdas de 20% a 30% na produção de leite e de carne.
Entre as ocorrências de incidentes de animais estão a questão apatias, vômitos, diarreia, quadros de anorexia e de perda de peso.
De acordo com o Dr. Tainã Braúna Vaz, médico veterinário do Hospital Veterinário Star VET, essa preocupação com a saúde do animal deve ser como um todo, e não apenas para o caso das verminoses. “É claro que as verminoses atrapalham a saúde do animal, de um certo ponto já que, se ele não estiver bem, não há como se falar em bem estar do pet como um todo. Por isso, é importante que os tutores fiquem atentos aos sinais clássicos da verminose, como apatia, vômitos, diarreia e até perda de apetite”, esclarece o profissional.
Alimentação
Um ponto que deve ser observado é quanto a alimentação, esta devendo ser equilibrada e de qualidade, sendo fundamental para manter a saúde dos pets em dia. Nesse sentido, os tutores devem escolher uma ração de qualidade e seguir as orientações do veterinário quanto à quantidade e frequência de alimentação.
Além disso, os donos devem observar vetores específicos de transmissão das verminoses, como ambientes com água, bem como por terra contaminados, o que pode agravar a saúde do animal, como um todo. “Importante destacar que a fonte de água ofertada ao pet deve ser, preferencialmente, sempre potável/filtrada”, esclarece.
Uma outra questão é que, segundo o profissional, em situações específicas, alimentos também podem ser o vetor para a contaminação por verminoses, por isso, os tutores também devem observar a qualidade do alimento em que se está sendo oferecida ao pet, para evitar a contaminação e, consequentemente, o avanço destes casos. “Nesses casos, é importante o acompanhamento e monitoramento com a realização de exames de fezes (Exame coproparasitológico) a cada três, quatro meses, ao invés de dar vermífugos, já que estes não são preventivos, e sim tratativos, devendo, após a administração, ter seu efeito no pet entre 8 a 24 horas”, finaliza.