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‘Make me laugh’: conheça o único filme brasileiro que compete no ConnectHer Film Festival

Giovanna Queiroz Batista, uma jovem que ainda está no 3º ano, em Brasília, passou para a próxima etapa da competição por meio do voto popular. O filme fala sobre a mulheres no entretenimento
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Foto: Reprodução

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Uma jovem brasiliense que ainda cursa o 3º anos do Ensino Médio teve um filme selecionado para participar do ConnectHer Film Festival, edição 2023. É um curta-metragem de pouco mais de cinco minutos, que fala sobre a presença feminina no ramo do entretenimento. “Make me laugh” é o único brasileiro escolhido por voto popular para a competição.

“Gosto de atuar, mas percebi, com o passar dos anos, que me sinto ainda mais realizada contando as minhas histórias. Desde pequena tenho contato com Stand-Up Comedy e durante a pandemia, me aprofundei no estudo de métodos de comediantes. Passei a escrever meu material, testar meus textos e desenvolvi minha própria metodologia. Surgiu então a ideia de fazer um curta-metragem sobre a questão feminina, os preconceitos e a falta de representatividade presentes no mundo do humor”, conta Giovanna Queiroz Batista.

  O curta-metragem foi gravado com celulares, microfones de lapela, bastões de LED e luz natural para a iluminação. Durante a história, dá para perceber que a garota tem futuro diante dos cortes, dos enquadramentos e da visão de como contar uma narrativa. Edição, direção, atuação e montagem, Giovanna acumulou todas as funções de seu filme, algo que demonstra a sua vontade de ser cada vez melhor e mostrar ao mundo temas que permeiam a sua mente por meio de sua arte

Assista ao curta-metragem neste link.

Para a jovem, o filme é uma oportunidade de trazer visibilidade para uma pauta importante da sociedade atual. “É a minha primeira vez participando de um festival de curtas-metragens e é sobre um tema muito importante porque denuncia certa exclusão feminina da área do humor e aborda a questão de algumas oportunidades serem proporcionadas a mulheres apenas se usarem os seus corpos e cederem, muitas vezes por falta de opção, ao abuso de poder presente no mundo do entretenimento”, diz Giovanna, que comemora: “Consegui reunir tudo o que eu amo em um só projeto: roteirização, produção, atuação, direção e edição”.

ConnectHer Film Festival

Na próxima etapa, 10 curtas serão selecionados e uma equipe de jurados definirá os três finalistas. O vencedor será anunciado em novembro, em um evento no Texas, Estados Unidos.

A premiação é destinada a produções realizadas por jovens cineastas do ensino médio e ensino superior de todo o mundo que promovem a inclusão de gênero e o empoderamento feminino. Os curtas-metragens devem abordar temáticas como educação de meninas, fim da violência contra as mulheres, pobreza e independência econômica e beleza e imagem corporal autênticas.