Os militares israelenses lançaram uma nova ofensiva aérea sobre a Faixa de Gaza na madrugada desta terça-feira (18), deixando ao menos 400 mortos, segundo autoridades palestinas. O ataque, que atingiu alvos em diversas regiões, marca o fim de um cessar-fogo iniciado em janeiro.
O grupo Hamas acusou Israel de violar o acordo, enquanto o governo israelense justificou a ação pela falta de avanços nas negociações para a libertação de reféns. Em comunicado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que a ofensiva será intensificada.
Os bombardeios ocorreram em áreas como Cidade de Gaza, Khan Younis e Rafah, atingindo inclusive hospitais sobrecarregados. Entre as vítimas, há um grande número de crianças.
A Casa Branca afirmou que Israel consultou o governo dos EUA antes da operação. O porta-voz americano Brian Hughes responsabilizou o Hamas pelo colapso da trégua.
O cessar-fogo previa a retirada gradual das tropas israelenses de Gaza, a entrada de ajuda humanitária e a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos. No entanto, as negociações não avançaram, levando à retomada dos combates.