Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) revelou que 1.254 marcas abriram novas lojas em shoppings no segundo trimestre deste ano (de abril a junho). Esse número representa um aumento de 9,7% em comparação ao mesmo período de 2023, quando 1.143 marcas anunciaram inaugurações.
Conforme o relatório intitulado “O Varejo dos Shoppings: Marcas em Crescimento”, os setores que mais cresceram entre abril e junho foram:
- Alimentação e Bebidas (26%)
- Vestuário (18%)
- Perfumaria e Cosméticos (7%)
- Artigos para o Lar, Decoração e Presentes (6%)
- Calçados (5%)
- Entretenimento (5%)
- Serviços Estéticos (4%)
- Relojoaria e Joalheria (4%)
- Acessórios (3%)
- Telefonia e Acessórios (3%)
- Óticas (2%)
- Artigos Esportivos (2%).
Principais segmentos e marcas inaugurantes
O segmento de alimentação e bebidas continua liderando, com 26% de participação no total de inaugurações. O setor de vestuário ficou em segundo lugar, com 18% de participação.
Dentre as 1.254 marcas que abriram novas unidades, as dez que mais se destacaram foram as seguintes marcas: Natura, Vivara, Fini, Milky Moo, Box Mania, MBOX, Bagaggio, Gelato Borelli, Ice Cream Roll e Touti Cosmetics.
Entre as marcas de vestuário, as mais notáveis foram Loungerie, Youcom, Hering e Carter’s.
Já outras marcas surgiram como novidade na lista de destaques até agora em 2024. São elas: Casa Bauducco, Crepefy, Gigante da Colina, GrandVision by Fototica e Qóculos.
A Natura volta ao ranking neste trimestre, assumindo a 1ª posição. Dentro da categoria Perfumaria e Cosméticos, a marca mantém uma posição de destaque ininterrupta desde o segundo trimestre de 2022.

Foto: Divulgação
Crescimento e adaptação
O presidente da Abrasce, Glauco Humai, afirmou que os os números demonstram a força do setor de shopping centers no Brasil. “Os resultados do segundo trimestre de 2024, que além de ver a abertura de 1.254 novas lojas e uma taxa de ocupação de 95,1%, também experimentou um crescimento de 2,2% no fluxo de visitantes. É extremamente encorajador ver o aumento das marcas que estão ampliando suas operações, atraídas por um ecossistema dinâmico e em constante evolução”, comemorou.
Glauco disse ainda que atualmente, os shoppings se adequaram para não serem “apenas” lugares para se comprar produtos.
“Os shoppings vão além de simples locais de compra, estabelecendo-se como centros de convivência e conveniência, com uma ampla gama de opções de lazer, entretenimento e serviços. Esse novo modelo de negócios tem se mostrado muito atrativo para aqueles que buscam proporcionar experiências diferenciadas aos consumidores”, concluiu.