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Mãe de Alok, a DJ Ekanta Jake se diz arrasada com ataque à rave em Israel

Uma das fundadoras do festival Universo Paralello, ela postou nas redes sociais a dor pelos ataques a uma rave onde estava seu ex-marido
Ekanta Jake disse estar "arrasada com tudo que está acontecendo em Israe". Foto: Reprodução/Facebook

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A DJ Ekanta Jake, mãe de Alok e uma das fundadoras do festival Universo Paralello, falou sobre os recentes acontecimentos em Israel. Em publicação feita na última segunda-feira (9), nas redes sociais, ela disse estar arrasada. “A música sempre me proporcionou momentos incríveis de união, amor, felicidade e positividade. Acontecimentos desumanos como este me deixaram profundamente entristecida”, escreveu a DJ.

“Estou arrasada com tudo que está acontecendo em Israel. Não tenho palavras pra descrever o sentimento de dor de ter tantos de nós mortos, sequestrados, torturados. Que tristeza! Que tragédia. Todas as minhas orações para os desaparecidos, para o povo da região que é vítima dessa guerra e para os familiares que estão enfrentando muita dor neste momento. Na alquimia da tristeza nos cabe a união pela paz e a luta pela dança da Vida”, finalizou.

Ekanta Jake
Mãe de Alok, a DJ Ekanta Jake tem uma carreira sólida nas pistas e é cofundadora do Universo Paralello. Foto: Reprodução/Facebook

O ex-marido de Ekanta e também fundador do festival, Juarez Petrillo (DJ Swarup), estava em um dos festivais atacados pelo Hamas em Israel. Segundo Bhaskar, que também é DJ e filho do ex-casal, Juarez está seguro, já fora do território israelense.

Alok também publicou um depoimento emocionado nesta terça-feira (10), em que desabafava sobre a situação. “Meu pai estava no evento, prestes a se apresentar quando começou um bombardeio ali e o evento foi interrompido. Todo mundo saiu correndo. Meu pai também saiu correndo, conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, com conhecidos dele, foi baleado”, contou.

Brasileiros mortos na festa
Na festa onde o DJ Swarup iria se apresentar estavam os brasileiros Bruna Valeanu e Ranani Glazer, mortos na ação terrorista. Rafael Zimerman ficou ferido no ataque. A carioca Karla Stelzer Mendes está desaparecida. Terroristas do Hamas atacaram, no sábado (7), a rave no sul de Israel, a apenas 5 quilômetros de Gaza, um dos vários alvos do grupo em uma ação coordenada que deixou mais de mil mortos. Homens armados cercaram o local, lançaram granadas e dispararam contra eles.

Participantes da festa disseram que um alerta de foguetes tocou logo ao amanhecer de sábado e foram seguidos de barulhos de tiros. Ao tentar fugir do local, eles se encontraram com jipes de terroristas armados. Mais de 260 pessoas morreram.

Mais desaparecidos
O Ministério da Defesa de Israel afirmou, nesta quarta-feira (11), que há brasileiros entre as pessoas que estão sendo mantidas reféns pelo Hamas em Gaza. O anúncio foi feito por um porta-voz do Exército israelense. Segundo ele, há também reféns da Argentina. O número de reféns e suas identidades não foram confirmados pelo governo israelense.

O grupo terrorista levou reféns para a Faixa de Gaza durante o ataque relâmpago do sábado (7). Na segunda-feira (9), o grupo chegou a afirmar que haveria uma execução de refém para cada bombardeio de Israel no território. A ameaça não intimidou os militares israelenses, que continuam bombardeando o enclave palestino um dia depois do comunicado.