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Maduro fala em “plano da direita” para cancelar ida à Argentina

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alegou a existência de um “plano da direita” para justificar o cancelamento de sua ida à Argentina para a 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Um documento divulgado pelo governo venezuelano apontou para a chance de ataques contra membros da comitiva de Maduro em Buenos Aires promovidos por “neofascistas”, no que foi classificado como um “deplorável show”.

“Neste cenário de planos extravagantes desenhados por extremistas de direita alienados de interesses fora da nossa região; e, a fim de contribuir para o bom desenvolvimento e a conclusão bem-sucedida da Cúpula em questão, tomamos a decisão responsável, de enviar o Ministro das Relações Exteriores de nosso país, como chefe de delegação, com as instruções para levar a voz do Povo da Venezuela perante a mais alta instância da Celac”, afirma o documento.

O presidente Lula havia confirmado uma reunião bilateral com Nicolás Maduro durante a cúpula da Celac, mas, horas depois, informou o cancelamento do encontro.

A ida de Maduro a Buenos Aires já causava ruído na América Latina desde quando foi confirmada. Opositores do governo de Alberto Fernández, capitaneadas pela líder do partido de centro-direita argentino Propuesta Republicana, Patricia Bullrich, pediram a prisão do presidente da Venezuela por “crimes contra a humanidade”.

“Se Nicolás Maduro vier à Argentina, deve ser detido imediatamente por ter cometido crimes contra a humanidade”, escreveu Bullrich no Twitter. “A Justiça deve atuar para garantir a vigência universal dos direitos humanos”, completou.

Pesou também o pedido de prisão vigente desde 2020 do DEA, agência antidrogas dos EUA. O governo de Joe Biden oferece uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro e mais sete integrantes do alto escalão venezuelano.

Por esse pedido de prisão do governo americano, Maduro tem evitado deixar o país nos últimos dois anos. O DEA foi acionado pela oposição argentina, o que ligou o sinal de alerta na comitiva do país.

A chance de uma prisão de Maduro durante a cúpula da Celac era remota, mas o mesmo não poderia ser garantido a alguns membros da comitiva, que também enfrentam acusações de crimes das mais diversas naturezas durante a gestão do sucessor de Hugo Chávez.

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