Todos vivemos experiências marcantes. Sejam elas positivas ou negativas, cada um reage a elas de uma maneira diferente. Para um artista, não há escapatória: a reação é a arte. O roteirista brasiliense André Luiz viveu, recentemente, um momento doloroso que foi transformado em filme, uma das formas de expressão artística mais pessoais e que cujo mercado em Brasília vai além de números e cifras – e alcança o companheirismo e a motivação.
O curta-metragem O que Guardo de Você é resultado dessa dor. Reflexo de uma perda muito próxima: o falecimento da irmã do cineasta. A trama conta a história de um rapaz que volta até a casa de sua família para tentar se isolar de tudo após passar por uma grande perda familiar em 2021, no auge da pandemia da Covid-19.
![(Foto: Cortesia)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/luto_3a1e602250.png)
Em um momento onde verbas destinadas à cultura são escassas, André Luiz não contou com patrocínios para a produção. Tudo foi feito com o apoio de amigos, e o resultado é uma catarse para o roteirista, uma experiência para o espectador e um exemplo para todo cineasta do Distrito Federal.
“Quero mostrar que nessa cidade existe um polo artístico-criativo muito grande em expansão e se eu puder ajudar alguém a fazer o mesmo vou me sentir muito grato”, comenta André.
Neste sábado, 3, o filme será exibido gratuitamente no espaço Caracas Véi, em Taguatinga. A sessão inicia-se às 19h.