O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, na manhã desta quinta-feira (26), por meio de uma videoconferência, com um grupo criado com famílias de reféns e desaparecidos de brasileiros e israelenses que estão em Israel, em decorrência do ataque do grupo Hamas no último dia 7. A organização, denominada Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, foi criada para pressionar o governo de Israel e a comunidade internacional para obter a libertação das pessoas.
Após os Estados Unidos e a Rússia terem fracassado na tentativa de resolução da guerra, membros eleitos do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o que inclui o Brasil, estão se movimentando para tentar um caminho alternativo e emitir uma resolução sem a bênção dos integrantes permanentes (que incluem ainda China, França e Reino Unido). Quatro resoluções já foram barradas no órgão até o momento.
O presidente cancelou compromissos nesta manhã para focar no debate com o grupo. Participam do compromisso diplomatas de diversas nacionalidades, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e a assessora especial da Presidência da República, Clara Ant.
De acordo com a apuração, o presidente está ouvindo os relatos feitos pelas famílias e debatendo com sua equipe o que o governo brasileiro pode fazer pela libertação dos reféns.
Inicialmente, Lula ia oferecer café da manhã aos jornalistas às 10h30. Contudo, minutos antes da agenda, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Palácio do Planalto informou que o compromisso foi adiado para sexta-feira (27). A videoconferência com as famílias de brasileiros e israelenses teve início às 9h30.