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Lula classifica ações de Israel em Gaza como “terroristas”

Declarações foram dadas no videocast "Conversa com o Presidente". Lula também qualificou ataque do Hamas como ato de terror
Lula e o ministro Camilo Santana participaram do videocast "Conversa com o Presidente"
Lula e o ministro Camilo Santana participaram do videocast "Conversa com o Presidente". Foto: Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que as ações de Israel na guerra contra o grupo Hamas como “terroristas”. Ao defender a criação do Estado da Palestina, Lula disse não ser justo nem correto Israel ocupar a Faixa de Gaza e expulsar os palestinos de lá.

“É verdade que houve ataque terrorista do Hamas, mas o comportamento de Israel fazendo o que está fazendo com criança, hospital, com mulheres […]. A atitude de Israel com relação as crianças e às mulheres é igual ao terrorismo”, declarou, durante transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, denominada de Conversa com o Presidente, nesta terça-feira (14). O ministro da Educação, Camilo Santana, participou da live ao lado do chefe do Executivo. Confira a íntegra abaixo.

“Estou percebendo que Israel parece que quer ocupar a Faixa de Gaza e expulsar palestinos de lá; isso não é correto, não é justo. Temos que garantir a criação do Estado da Palestina”, acrescentou.

Os 32 brasileiros resgatados da Faixa de Gaza chegaram em Brasília, onde foram recebidos por Lula. O pouso, na noite desta segunda-feira (13), encerrou a longa espera pela repatriação do grupo que ficou mais de um mês retido no enclave onde Israel trava uma guerra contra o grupo terrorista Hamas. Após a chegada do grupo, o petista afirmou que o governo tem responsabilidade de procurar mais brasileiros e parentes de brasileiros que estão no conflito. “O Brasil vai continuar brigando pela paz”, comentou.

Lula classificou ser “inadmissível” que ainda não tenha sido encontrada uma solução para o conflito. Em sua avaliação, o Brasil fez um trabalho “extraordinário” à frente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro. Nesse sentido, ele voltou a criticar o direito de veto dos integrantes permanentes do órgão. “A ONU precisa mudar. A ONU de 1945 não vale mais nada em 2023”, comentou.