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Lula celebra acordo que determinou soltura de Julian Assange, do WikiLeaks

Segundo o presidente da República, após a libertação, o mundo está "melhor e menos injusto".
Lula e John Shipton, pai de Julian Assange, em encontro ocorrido em 2020
Lula e John Shipton, pai de Julian Assange, em encontro ocorrido em 2020. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou a soltura do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, mesmo que “tardia”, como uma “vitória democrática”. Segundo o petista, após a libertação, o mundo está “melhor” e “menos injusto”. Em maio, Lula já havia pedido a libertação de Assange.

“O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso”, escreveu o chefe do Executivo do Brasil em publicação no X, antigo Twitter, nesta terça-feira, 25. “Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa”, acrescentou Lula.

Na segunda-feira (24), foi relevado um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em que Assange se declarará culpado na acusação de espionagem e roubo de documentos sigilosos. O trato põe fim a uma longa saga jurídica e permitirá que Assange volte a morar na Austrália.

Assange deve comparecer, na quarta-feira (26), ao tribunal federal nas Ilhas Marianas, um território dos Estados Unidos no Pacífico Ocidental, para se declarar culpado de uma acusação criminal de espionagem, por conspirar para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais de defesa nacional, disse o Departamento de Justiça em uma carta apresentada em corte. Após a audiência, ele estará oficialmente livre das acusações.