Os lucros com bets que os nove envolvidos em esquema de aposta envolvendo cartões amarelos e o atacante do Flamengo, Bruno Henrique, ficaram entre R$ 700 e R$ 2,5 mil. O maior lucro entre parentes foi de R$ 1,7 mil.
Os apostadores foram divididos em dois grupos, parentes e pessoas estranhas ao jogador e o maior lucro entre os estranhos foi de R$ 2,5 mil. A PF acredita que o atacante forçou uma falta em jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, para levar cartão e validar aposta de parentes.
De acordo com investigações, o valor total apostado foi de R$ 5.732,44, com um total ganho de R$ 17.007,01. Com isso, o lucro das apostas, como um todo, foi de R$ 11.274,57. Na família, três apostaram no cartão do jogador, seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a sua cunhada e uma prima.
A ligação entre os dois grupos é o irmão de Bruno Henrique, Wander, que conhece Claudinei Vítor Mosquete Bassan, que tem relação com os outros cinco apostadores. Wander apostou o valor de R$ 380,86 e teve retorno de R$ 1.180,67. Bruno Henrique ainda não se pronunciou sobre o caso.
O Flamengo publicou uma nota sobre o assunto: “O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito”.