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Livro usa BBB e Bolsonaro como referências de machismo

Nova versão da obra “Como não ser um babaca” traz casos de machismo no reality e falas do ex-presidente como exemplos de comportamento nocivo às mulheres

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A segunda edição do livro Como não ser um babaca, iniciativa do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e Tribunal de Contas da União (Sidilegis), traz uma atualização do conteúdo com casos notórios mais recentes de comportamentos nocivos e violência contra as mulheres. 

 

O livro traz um novo capítulo onde cita o caso recente de machismo que ocorreu no reality show Big Brother Brasil entre dois participantes, em que o modelo Gabriel Fop disse a frase “já, já, vai tomar umas cotoveladas na boca” direcionada à atriz Bruna Griphao, com quem mantinha um relacionamento no programa.

 

Já a alusão ao ex-presidente Jair Bolsonaro, vem de uma frase de quando ainda era deputado federal, em 2014, e disparou contra Maria do Rosário: Ela não merece ser estuprada porque ela é muito feia. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar porque não merece”. 

 

Em comemoração ao mês da mulher, o livro está disponível para download gratuitamente no site da Amazon até o final de março. A versão impressa também está disponível na plataforma.

 

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Escritora Marcela Studart (e), durante o lançamento da segunda edição do livro “Como não ser um babaca”

 

A obra debate o machismo na sua forma mais estrutural, com linguagem irreverente e dicas fáceis de aplicar. O livro é feito de modo a tentar ensinar o leitor que tais práticas, mesmo sendo cotidianas, são ofensivas e devem ser combatidas diariamente. Além disso, Marcela Studart busca sensibilizar os homens com comportamentos que se afastam do machismo, estabelecendo uma prática de equidade e respeito entre os gêneros, a ponto de reduzir os casos de preconceito por meio da conscientização da população.