Lionel Messi foi eleito, pela revista France Football, o melhor jogador do mundo, na tarde desta segunda-feira (30), em cerimônia realizada em Paris. O argentino recebeu seu oitavo Ballon D’Or (Bola de Ouro), consagrando-o como o maior vencedor da história da premiação de maneira isolada, ultrapassando Pelé (7).
Messi, que foi campeão da última Copa do Mundo pela seleção argentina, superou a concorrência do norueguês Erling Haaland (2° lugar) e do belga Kevin de Bruyne (4° lugar), campeões da tríplice coroa (Champions League, Premier League e FA Cup) pelo Manchester City na última temporada do futebol europeu (2022/2023). O francês Kyllian Mbappé, artilheiro da última Copa, ficou na 3ª colocação.
A revista premiou, também nesta segunda-feira, a melhor jogadora do mundo, prêmio que ficou com a espanhola Aitana Bonmatí. O troféu Kopa, que consagra o melhor jogador jovem da temporada, foi entregue ao inglês Jude Bellingham. E o troféu Yashin, entregue ao melhor goleiro da temporada, ficou com o arqueiro argentino Emiliano Martinez.
A participação brasileira na cerimônia ficou por conta de Vinicius Júnior, que recebeu o prêmio Sócrates, que premia a melhor ação solidária. O brasileiro ganhou pela participação do instituto Vini Jr. O projeto social busca utilizar o futebol para inovar o processo de ensino de crianças e adolescentes.
A premiação da Bola de Ouro existe desde 1956, quando inglês Stanley Matthews recebeu a honraria. Entretanto, até 1994, apenas jogadores europeus podiam concorrer ao prêmio, o que fez com que jogadores como Pelé e Maradona não tivessem recebido um Ballon D’Or durante suas carreiras.
A France Football, porém, fez um “revisionismo” das premiações passadas em 2015, aos moldes da votação atual, para fazer justiça aos jogadores sul americanos. Ao todo, 12 premiações foram revistas, sendo sete delas entregues a Pelé (1958, 1959, 1960, 1961, 1963, 1964 e 1970), duas a Maradona (1986 e 1990), e uma para Garrincha (1962), Kempes (1978) e Romário (1994).