Dor, ardor, sensação de **queimação, e espessamento da pele e lesões**. Esses são os principais sintomas da psoríase, doença crônica e não-contagiosa que atinge, em sua maioria, **pessoas de 20 a 40 anos**.
A doença se desenvolve a partir da liberação de **substâncias inflamatórias pelos linfócitos T** (responsáveis pela defesa do organismo), que ativam uma cascata de reações que levam ao aparecimento de lesões na pele mais comumente na forma de placas, caracterizadas por **lesões elevadas, avermelhadas e descamativas**.
Há, porém, **tratamentos para que a psoríase seja controlada**, como explica **Daniel Nunes**, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professor de Dermatologia da UFSC: “_Com o tratamento adequado **esse curso inflamatório é interrompido**, levando à consequente melhora dos sintomas_”.
O surgimento da psoríase pode ser causado por **fatores genéticos e gatilhos ambientais ou psicológicos**. “_Ela é causada por predisposição genética associada a fatores externos e comportamentais como **infecções bacterianas e virais e estresse emocional**. Os principais sintomas da psoríase **em placas, a forma mais comum da doença**, são lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos_”, explica o profissional Daniel.
**Tratamento adequado**
Entre as terapias disponíveis contra a psoríase, estão as **medicações tópicas (cremes e pomadas) e fototerapia (banhos de luz)**, as medicações orais, e os medicamentos biológicos. Como opção terapêutica para os pacientes que apresentam psoríase de moderada a grave, cerca de 20% deles, os **imunobiológicos chegaram como um grande avanço no tratamento da doença**.