Mousa Abu Marzouk, um dos líderes do Hamas, declarou que seu grupo está mantendo mais de 100 pessoas como reféns depois dos ataques de militantes a Israel neste fim de semana. Ele fez os comentários neste domingo (8), ao al-Ghad, um website de notícias publicadas em árabe. Além desta centena de reféns, outras 30 pessoas foram capturadas pelo grupo palestino Jihad Islamica.
Os combatentes do Hamas levaram civis e soldados cativos para Gaza, em cenas angustiantes publicadas nas mídias sociais. Essas imagens (e o crescente número de mortos) ocorrem 50 anos e um dia depois que as forças invasoras do Egito e da Síria pegaram Israel de surpresa com o lançamento de um ataque contra país, dando início a um conflito de 19 dias – conhecido como a Guerra do Yom Kippur.
De acordo com a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, trataram dos ataques do Hamas a Israel e destacaram que entre os reféns estão “famílias inteiras”, idosos e crianças pequenas.
O grupo libanês Hezbollah saudou o ataque como uma resposta aos “crimes israelenses”. O grupo apoiado pelo Irã, que tem objetivos semelhantes aos do Hamas para a destruição do Estado israelense, disparou foguetes e projéteis neste domingo (8) contra três posições israelenses, atraindo uma resposta dos militares de Israel com drones armados. Um conselheiro sênior do líder supremo do Irã elogiou a operação do Hamas, que disse estar pronto para uma luta potencialmente longa.
As informações são da Associated Press.