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Leonardo Ces, o empreendedor da oportunidade

Se perguntassem a um especialista a respeito de gestão patrimonial, impressionaria se a resposta fosse uma explicação sobre educação financeira com auxílio jurídico, assessoria imobiliária, análise contábil e diversos outros serviços necessários para uma boa administração de bens. Isso porque são várias frentes de gerenciamento em um só lugar, e imaginar uma empresa que auxilia na união e organização de todos esses ativos da vida pode ser incomum.

 

A boa notícia é que existe um negócio que reúne essas e outras ferramentas que podem ajudar as pessoas na organização das finanças. Essa é a especialidade de Leonardo Ces, fundador e CEO da Ibbra, empresa goiana de consultoria financeira.

 

Com a visão de que as finanças são muito mais do que gerenciar uma ou duas contas de banco, o serviço que Leonardo oferece vai além da gestão de investimentos na bolsa de valores. O foco do empreendedor está em organizar os aspectos que envolvem a vida financeira dos clientes. O intuito é maximizar ganhos de acordo com as expectativas e necessidades das pessoas. A palavra que define a atuação do empresário é estratégia.

 

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Foto: Cortesia

 

 

“Trabalhamos com um guarda-chuva de seis pilares que sustentam o planejamento que acarreta saúde financeira ao cliente”, inicia. “Temos, então, esteiras de execução, ou seja, ferramentas do mercado que uso para gerenciar esses pilares. Posso ter o auxílio de uma imobiliária para a compra e venda de um imóvel; do jurídico, que auxilia na criação de uma holding; um contador, que olhe o imposto de renda e fale se tem algo errado. Tudo isso e outros serviços, me auxiliam na gestão patrimonial”, explica.

 

Fica claro que, mais do que dinheiro ou posses, o centro e o foco da Ibbra são as pessoas e a qualidade de vida delas. E o fato de Leonardo estar à frente disso traz dinamicidade ao processo e soluções efetivas.

 

Para ele, por exemplo, o conceito de risco no sistema financeiro difere do de outros. Ele define o assunto a partir de garantias. “O que é mais arriscado: os meus investimentos em empresas que estão produzindo e crescendo ou emprestar R$ 1 milhão para alguém que não dá garantia nenhuma? Em um caso, o dinheiro está descendo e subindo o tempo todo. No outro, está subindo constantemente, mas a chance de ir para o R$ 0 é maior”, explica.

 

Com essa leitura, o empreendedor define o modus operandi da Ibbra sempre de forma educativa para cliente e colaboradores. Para Leonardo, é essencial que as partes envolvidas tenham uma visão clara e aprendam sobre gerenciamento patrimonial.  

 

Leonardo projeta o olhar para o futuro no intuito de garantir o crescimento da empresa aliado à capacitação de pessoas. Educação é um assunto que está em seu radar. “Nosso cliente é acompanhado, tem personalização e atendimento diferentes, não posso simplificar para ele. Preciso explicar como de fato funciona o mercado”, esclarece.

 

E não só com colaboradores, mas com qualquer pessoa que se interessar pela gestão patrimonial, Leonardo é aberto a compartilhar conhecimento. Por isso, o empresário planeja escrever um livro sobre sua experiência. “O livro será a base para um processo educacional. A intenção é que as pessoas montem seus planejamentos, e consigam, caso queiram, levar isso para o profissional”.

 

Com uma vontade de crescer e gerar mudanças na sociedade quando o assunto é dinheiro, Leonardo ainda quer, pela educação, quebrar paradigmas que impedem pessoas de gerenciar, de forma saudável, finanças. “Quero que elas passem a entender para que serve o dinheiro. É começar a desmistificar a partir do que venho construindo. Se eu entender, daqui a 40 anos, que meu negócio fez diferença nesse sentido, posso sentir que o dever foi cumprido”.

 

Antes da Ibbra, Leonardo já trabalhou como agente autônomo de investimento, mas não se identificou com a rotina. Lá, se deparava com produtos que lhe trariam retorno financeiro, mas deixaria o cliente em situação pouco vantajosa. “Ou eu ganhava, ou o cliente ganhava”. A partir disso, decidiu pensar no próprio negócio. “Comecei a escrever as estratégias da empresa em 2012 até 2013. Foi um ano em que construí e entendi mais do mercado”. A Ibbra nasceu em 11 de março de 2013. Leonardo cita um quadro, que até hoje está pendurado no escritório, com as bases da empresa.

 

Engenheiro mecânico de formação, ele sempre foi curioso quando o assunto era finanças. Incentivado pelo pai, Leonardo brinca que as histórias de ninar eram, em vez de Os Três Porquinhos, contos sobre balanço patrimonial e fluxo de caixa. Não é à toa que, aos 8 anos, pediu um investimento à mãe para poder vender produtos em uma festa junina. “Montei a barraquinha, vendi e voltei para casa com dinheiro para pagar a minha mãe. Ainda sobrou uma grana”, relembra.

 

Aos 36 anos, se o empresário pudesse dar uma dica aos futuros clientes, diria: “Se a sua carteira de investimentos geral está correta, venda tudo imaginariamente, faça dinheiro disso e depois comece a comprar os ativos de novo. Você compraria os mesmos pensando nos próximos cinco anos? Se a resposta é não, venda de fato. O que esse ativo vale é o valor de hoje. Na cabeça, o ativo sempre tem de estar vendido, assim você poderá avaliar como, de fato, está posicionado no mercado”.

 

@leonardoces
www.ibbra.com.br

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