A senadora Leila Barros (PDT-DF) foi escolhida, nesta quarta-feira (19), relatora da Medida Provisória (MP) que prevê o reajuste de 18% das Forças de Segurança do Distrito Federal. O comunicado foi feito pelo líder do Governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A MP já está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para ser realmente efetivada.
“É com grande satisfação que compartilho uma notícia importante. Fui designada relatora da MP 1181, que tem como objetivo principal conceder a recomposição salarial das forças de segurança do DF“, registrou.
Na última terça-feira (18), o presidente em exercício , Geraldo Alckmin (PSB), assinou a medida provisória que prevê um reajuste para os policiais civis, policiais militares e bombeiros do Distrito Federal. O aumento será concedido em duas parcelas.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a primeira parcela, com um acréscimo médio de 9%, será incorporada a partir da publicação da MP e já deve constar no próximo contracheque. A segunda parcela, também de 9%, será aplicada somente em 2024.
Inicialmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) havia solicitado que o reajuste fosse concedido de uma só vez. A solicitação foi feita pela então governadora interina, Celina Leão (PP), em fevereiro deste ano.
Após quatro meses, o governo federal apresentou uma proposta para a recomposição salarial em três parcelas anuais, a partir de 2023. No entanto, essa sugestão foi rejeitada tanto pela bancada do DF no Congresso Nacional quanto pelos representantes dos policiais e bombeiros.
Posteriormente, o governo federal chegou a um acordo para o reajuste ser concedido em duas parcelas: a primeira em julho de 2023 e a segunda em janeiro de 2024.
Os policiais civis, PMs e bombeiros do Distrito Federal vinham reclamando da defasagem salarial acumulada nos últimos anos. O último reajuste concedido havia sido de 8% nos salários da Polícia Civil e de 25% na gratificação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, há três anos.