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Lançamento do livro Antônio Obá, lota Livraria da Travessa do Casapark

Em uma conversa com o artista, a curadora Cinara Barbosa, o curador Moacir dos Anjos e o galerista Renato Silva

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O Lançamento do livro Antônio Obá, um dos artistas mais proeminentes da produção do Distrito Federal, resultou em uma conversa com o artista, na Livraria da Travessa do Casapark. A curadora Cinara Barbosa, o curador Moacir dos Anjos e o galerista Renato Silva apresentaram O livro Antonio Obá, lançado pela editora Cobogó.

 

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Nascido em 1983, em Ceilândia, cidade–satélite de Brasília, reconfigura em seu trabalho aspectos de uma tradição interiorana que permeia o universo religioso brasileiro que reflete criticamente sobre a ideia de um dito sincretismo e situações históricas ligadas ao preconceito étnico. Traz em suas obras uma memória afetiva, que propõe a reflexão íntima sobre o corpo (seu corpo miscigenado, negro, preto), mas que se dá (a rigor do termo) em sacrifício em narrativas que contam uma história brasileira vista de um corpo que finca os pés nas raízes de uma tradição, em vários contextos, ainda marginalizada.

 

antonio-oba-trampolim-banhista.jpg.webp“Trampolim – banhista”, arte que ilustrou a capa de ‘O avesso da pele’, de Jeferson Tenório, publicado pela editora Todavia. Imagem: Antonio Obá.

 

antonio-oba-wade-in-water.jpg.webp“Wade in the water”. Imagem: Antonio Obá.

 

antonio-oba-fata-morgana.jpg.webp “Fata Morgana”. Imagem: Antonio Obá.

 

O livro Antonio Obá, lançado pela editora Cobogó, reúne a obra do artista homônimo. Com textos das curadoras Diana Campbell e Diane Lima, a publicação apresenta pinturas, objetos e performances que exploram temas relacionados à cultura afro-brasileira, história e tradições africanas.

 

antonio-oba-livro-cobogo.jpg.webpCapa do livro ‘Antonio Obá’, publicado pela editora Cobogó. Imagem: Elif Tanman/Escotilha.

 

A arte de Antonio Obá é figurativa, expressiva e carregada de simbolismo, investigando as contradições na construção do Brasil e refletindo sobre a ideia de uma identidade nacional através do tensionamento da memória racial, histórica e política do país.

 

O artista utiliza figuras humanas em suas obras, representando tanto pessoas comuns quanto personalidades históricas da cultura afro-brasileira. Ele busca perturbar arquétipos e padrões impostos pela sociedade, tirando o corpo negro de um lugar de vergonha e exploração. Segundo Obá, seu objetivo é “recuperar, reconfigurar e narrar imagens que podem resgatar a dignidade de um corpo que foi historicamente negado, marginalizado, comercializado, distorcido e apagado”.

 

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