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Kim Kardashian é processada por usar ‘móveis falsificados’

O artista Donald Judd alega que a empresária promoveu imitações baratas de suas criações. Entenda melhor o caso:
Foto: Reprodução/Instagram

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A artista e empresária Kim Kardashian se vê novamente no epicentro de um processo  jurídico: dessa vez, a fundação que representa o artista e designer Donald Judd, falecido em 94, acusa a socialite de violação de marca registrada, violação de direitos autorais, concorrência desleal, propaganda enganosa e falso endosso de seus móveis.

A acusação vem de um vídeo feito em 2022, onde Kim faz um tour guiado pelos escritórios da sua empresa de maquiagem recém-lançada na época, a Skkn by Kim. Nele, a empresária elogia uma mesa grande de design minimalista e com conjunto de cadeiras que ao deslizar, criam uma espécie de escultura.

O instituto alega que a mesa e as cadeiras correspondem ao conjunto ’84 La Mansana’ do portfólio do artista. As peças, produzidas pela primeira vez em 1982 se tornaram ícones entre designers de móveis e colecionadores, tanto que apenas galerias e lojas como a MoMA Design e a Salon 94 em Nova York são autorizadas a vender as peças do artista.

A mesa e a cadeira ainda são fabricadas e custam USD 90 mil (mesa) e USD 9 mil (cada cadeira), mas as peças do escritório de Kim não seriam autênticas.

Além do processo contra Kim, Judd também acionou judicialmente a Clements Design, empresa de mobiliário de interiores que a empresária trabalhou no projeto do escritório. Ainda há uma cláusula de que seriam proibidos usar os móveis do artista para fins promocionais e de marketing.

A Clements Design já se pronunciou sobre o assunto, e de acordo com dados do processo, nunca alegou que as peças eram design autêntico do artista e instruiu o instituto a resolver a pendência diretamente com a socialite.