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Ketleyn Quadros encara seu 11º mundial de judô em Abu Dhabi

Rumo às Olimpíadas de Paris, a brasiliense disputa nesta terça-feira (21), o 11º mundial da carreira

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Primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica para o Brasil em esportes individuais, a judoca Ketleyn Quadros vai para mais um grande desafio. A atleta ceilandense, 36 anos, vai disputar nesta terça-feira (21) o 11° Mundial de sua carreira, em Abu Dhabi.

“Campeonato Mundial é sempre especial. Eu me sinto feliz e agradecida pela convocação e, especialmente, por lutar pela tão almejada medalha. Que venha o melhor. É a competição de maior pontuação para o ranking olímpico antes de Paris. No momento, estou com a vaga da cota continental. Os pontos conquistados no Mundial ajudam a entrar com um posicionamento melhor no ranking. Esse é o objetivo e sigo confiante”, analisa Ketleyn sobre a competição. 

Neste ano, na categoria meio-médio (-63kg), Ketleyn obteve dois bons resultados. O primeiro foi o sétimo lugar no Grand Slam de Tbilisi, e a medalha de bronze no Pan-Americano da modalidade, no Rio de Janeiro.

Ketleyn Quadros

Nascida em Ceilândia, no Distrito Federal, Ketleyn Lima Quadros é uma figura marcante no esporte brasileiro. Ela entrou para os livros de história ao conquistar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, tornando-se a primeira mulher a ganhar uma medalha em esportes individuais para o Brasil na história das Olimpíadas. Sua trajetória é marcada por conquistas e perseverança.

Ketleyn começou no esporte de uma forma inusitada. Matriculada pela mãe na natação, ela faltava às aulas para assistir aos treinos de judô, esporte pelo qual se apaixonou e no qual decidiu se dedicar. Sua ascensão no judô foi rápida e impressionante. No caminho para os Jogos Olímpicos de Pequim, ela viu sua principal concorrente à vaga, Danielle Zangrando, se machucar, e aproveitou a oportunidade para surpreender a todos e conquistar a medalha olímpica.

Além de sua histórica medalha olímpica, Ketleyn também conquistou o ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2010 em Medellín, onde teve a honra de ser a porta-bandeira brasileira. Sua carreira de mais de 15 anos na elite do judô inclui diversas participações em campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos, incluindo ser uma das porta-bandeiras de Tóquio 2020.

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