A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (24) após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A confirmação da morte foi feita pela família nesta terça-feira por meio das redes sociais. Natural de Niterói (RJ), Juliana fazia um mochilão pela região quando se acidentou na última sexta-feira (21), no horário de Brasília, ficando presa em uma área de difícil acesso no terreno acidentado do vulcão.
Desde o acidente, equipes de resgate tentavam alcançar a jovem, enfrentando condições climáticas instáveis e geografia hostil. O local da queda, nas encostas do Monte Rinjani, exigiu o uso de equipamentos como furadeiras para tentar abrir caminho até onde Juliana estava. Apesar dos esforços, ela passou quatro dias no local aguardando socorro, sem que a operação tivesse sucesso a tempo de salvá-la.
Confira comunicado publicado pela família no Instagram:
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Sobre o vulcão
O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com 3.726 metros de altitude, e está localizado na ilha de Lombok, uma região muito procurada por turistas. A caldeira do vulcão abriga o lago Segara Anak, a cerca de 2.000 metros de altitude. A trilha até o cume é considerada desafiadora, mesmo com guias locais, e o vulcão faz parte do chamado “Anel de Fogo”, uma zona de intensa atividade sísmica e vulcânica.
Reconhecido pela Unesco como Geoparque Global em 2018, o Monte Rinjani teve sua última erupção registrada em 2016. Desde então, o local continua atraindo aventureiros do mundo inteiro. O caso de Juliana Marins gerou grande comoção no Brasil e chamou a atenção para os riscos envolvidos em trilhas de alta montanha em áreas remotas e vulcânicas.