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Júlia Zardo fala com o GPS sobre arte, novos projetos e carreira artística

Produzidos de forma manual, desde o desenho até o acabamento final, os fios são de Econyl

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Das telas aos objetos de decoração, Júlia Zardo traz novidades com peças de tirar o fôlego. Em parceria com Luciana Carminati, a artista lançou uma linha de tapetes que transporta sua arte para os apetrechos.

 

Produzidos de forma manual, desde o desenho até o acabamento final, os fios são tecidos e revistos em um processo cuidadoso de ponto e ponto. A matéria-prima é 100% sustentável, sendo o Econyl, fio de nylon proveniente de redes de pesca, perdas de produção, carpetes resgatados de aterros entre outros. 

 

“O Econyl é regenerável, o que significa que a cada kg de fio perdido, é possível produzir a mesma quantidade de fio virgem, sem perda de qualidade”, conta Júlia sobre a sua produção.

 

As peças acabaram de ser lançadas e são desenhos exclusivos da artista. Segundo ela, “tem sido incrível trabalhar com toda a equipe Carminati. São referência em qualidade e inovação no mercado”, comenta animada.

 

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Desde pequena, a brasilense de 31 anos, que também é formada em arquitetura, foi incentivada a valorizar o lado criativo. O grande responsável por isso: o pai, o renomado arquiteto George Zardo. “A inventividade com as cores faz parte da minha linguagem, as possibilidades de transmitir emoções e conexões felizes através da arte, me encantam”, ressaltou Júlia.

 

Com a influência paterna, o universo artístico sempre esteve presente na vida de Júlia. Mas foi nos últimos dois anos que passou a se dedicar de forma mais concentrada à carreira como artista. Júlia formou-se em em arquitetura e nessa trajetória, aprendeu a importância de entender e conhecer as pessoas. 

 

“Só assim é possível transformar sentimentos em espaços reais que refletem personalidade. Somando experiências nesse universo, tive a oportunidade de presenciar as mais puras conexões humanas – minha grande inspiração. Uma tela em branco significa o início de uma ligação única”, afirmou ao explicar a ligação entre arquitetura e arte.

 

Júlia adora ver seu trabalho ocupando espaços importantes. “Seja em uma exposição, em um lar ou qualquer lugar. É um marco valioso e emocionante para mim. Presenciar a reação das pessoas tem sido uma alegria nesse início de trajetória”, finaliza.

 

Nesse caso, já esteve em diversas mostras com suas peças, como em edições da Casacor Brasília e, atualmente, em uma exposição recém aberta, na Artefacto. “Também expus na Galeria de Arte: Art Lab Gallery, em São Paulo. Atualmente sou representada pela Galeria
Tachotte & Co, liderada pela galerista Monica Tachotte, em Brasília”, completa.