A partir de agosto, o Jardim Botânico de Brasília (JBB) inicia a retirada dos pinheiros, árvores que fazem sombras nas áreas de visitação, como estacionamento, piquenique e entorno das estufas. A ação é baseada em estudo de segurança aos frequentadores, e a preservação do Cerrado. A ação está prevista no Plano de Manejo aprovado pelo Instituto Brasília Ambiental.
Os pinheiros são árvores exóticas, originárias do hemisfério norte, e se comportam como invasoras, ocupando áreas nativas, impedindo o desenvolvimento da flora local e comprometendo a biodiversidade. Além disso, as folhas e a resina são altamente inflamáveis, o que aumenta o risco de incêndios florestais. A remoção substituição dos pinheiros não afetará o conforto, a vocação e as belezas do Jardim Botânico.
Um estudo conduzido no JBB alertou que, se não houver controle, os pinheiros podem tomar grandes áreas do Cerrado até 2030. Em 2023, um novo levantamento identificou 655 árvores de até 35 metros de altura na área de visitação. Em das de chuva é comum a queda de galhos secos e pinhas que podem ocasionar acidentes aos frequentadores. A medida preventiva fá foi realizada com sucesso no Parque da Cidade.
A gente sabe o quanto os pinheiros fazem sombra e muita gente gosta de descansar e aproveitar o dia nesse local. Vamos fazer essa retirada com responsabilidade, porque preservar o bioma Cerrado é a nossa missão, assim como cuidar da segurança dos nossos visitantes.” comentou Allan Freire, Diretor-Presidente do JBB.
O Jardim Botânico de Brasília ressalta que nenhuma árvore será retirada sem propósito. Todas as áreas passarão por renovação, com o plantio de árvores nativas já adultas e um novo paisagismo para sombra, segurança e conforto dos visitantes. O local oferece diversas opções de passeio, incluindo trilhas, áreas para piquenique e espaços para contemplação da natureza. Também possui um orquidário, um jardim evolutivo e áreas de lazer para crianças. É possível fazer piqueniques, realizar eventos de médio porte no anfiteatro e explorar as trilhas ecológicas.