Redação GPS A **primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, confessou já ter encontrado muita “cara feia” quando o marido, o governador Ibaneis Rocha (MDB), assumiu o Palácio do Buriti**, sede do Governo do Distrito Federal (GDF).
**Em conversa exclusiva com o [GPS|PODCASTing](https://open.spotify.com/show/2jXqnq33Z6k28qftj8S0Zk?si=17afcb8bd10e46ff)**, a advogada afirmou que, passados os primeiro quatro anos, conseguiu amadurecer e aprendeu a lidar com situações embaraçosas na rotina de esposa de chefe de governo.
Mayara Noronha desabafou que, como muitas pessoas, **pensou em largar tudo e se dedicar exclusivamente à criação do filho Matheus Rocha e ao cuidado com seus pais**.
“_Já pensei inúmeras vezes. Penso todos os dias quando vejo alguém me xingando ou expondo a vida do meu filho. Mas eu sou cristã e recebi essa profecia há muitos anos. Eu tenho um temor gigantesco a Deus. Morro de medo de não fazer algo e Ele falar assim: ‘Poxa, eu confiei isso a você’. Então, quando deito a cabeça no travesseiro, vou fazer minha oração e falo: ‘Está bem, Deus. É só mais um pouco, só mais quatro anos_’”, brincou.
No papo, Mayara até reconheceu que, na primeira campanha, não acreditou de primeira que o marido poderia ser eleito lá em 2018
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_“Eu não acreditava na vitória dele. Eu só me sentia na obrigação de, como esposa, apoiá-lo. Nunca cheguei para ele e falei: ‘não faça isso’. Mas também não o desencorajei_”, disse.
A função de primeira-dama fez com que Mayara se aproximasse do trabalho social conduzido pela ainda primeira-dama Michelle Bolsonaro. E _disse que deixará as portas abertas para iniciar um trabalho com a futura primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja_.
“_Eu pretendo deixar o território aberto para que a gente consiga ter sempre grandes investimentos no Distrito Federal. Espero me surpreender positivamente com a atuação dela e espero que ela também abra espaço para a população do Distrito Federal mais vulnerável_”, disse.
Ainda na conversa com o GPS, Mayara Rocha também disse que, a partir de janeiro, se dedicará mais ao papel protocolar de primeira-dama do DF.
“_Nos próximos anos, pretendo ter a área social como minha filha, mas eu pretendo voltar a fazer o ‘primeiro-damismo’, que um dia eu tive medo de fazer. Foram tantas críticas… Mas agora, já experiente, quero esse ‘primeiro-damismo’, porque ele consegue humanizar e agradar_”, finalizou.
