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Israel mata 1,5 mil membros do Hamas

O exército israelense anunciou nesta terça-feira, 10, que cerca de 1,5 mil corpos de terroristas do Hamas foram localizados em Israel e nas proximidades da Faixa de Gaza, como resultado das operações em reação ao ataque feito pela facção terrorista no sábado (7). O porta-voz militar, Richard Hecht, relatou que Israel conseguiu restaurar o controle sobre a fronteira e que desde a noite anterior não houve relatos de novas entradas na região. Ele afirmou que as autoridades militares estão “quase concluindo” a evacuação de todas as comunidades próximas à fronteira.

Os militares israelenses estão montando uma barreira de tanques, aeronaves e embarcações para impedir a entrada ou saída de Gaza, disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz, em uma postagem no X nesta terça-feira.

A guerra chegou ao quarto dia com um ataque massivo ao Hamas. De acordo com o Ministério da Defesa de Israel, o país lançou ataques em mais de 200 alvos associados ao Hamas na Faixa de Gaza.

Os detalhes específicos do novo ataque ainda não foram divulgados pelas autoridades militares israelenses. Forças do país, porém, bombardearam dois túneis que eram utilizados pelo Hamas para entrar em território israelense. A localização desse túnel não foi revelada.

O conflito em Gaza atingiu um nível crítico quando Israel impôs um “cerco completo” em retaliação à maior e mais mortífera incursão em seu território em décadas. Enquanto as hostilidades se intensificam, o grupo terrorista Hamas ameaçou responder à campanha de bombardeamento israelense executando civis feitos reféns em Israel.

Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Galant

Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Yoav Galant. apertam o cerco a Gaza. Foto: Divulgação

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou um “cerco completo” à Faixa de Gaza, que inclui o corte de luz, água e a entrada de comida – o território já convive com um bloqueio parcial há 16 anos. O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que não permitiria “nenhuma eletricidade, comida, água ou combustível” em Gaza, em uma tentativa de apertar o cerco ao enclave palestino de 2 milhões de habitantes.

Cerco é criticado pela ONU
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que está “profundamente angustiado” com o anúncio de que Israel iniciará um cerco completo à Faixa de Gaza, com total fechamento, sem eletricidade, alimentos ou combustível.

Com a resposta das forças de Israel, o chefe das Nações Unidas reforçou que as operações militares devem estar de acordo com o direito humanitário internacional. Guterres também disse que a situação em Israel e na Palestina só pode ser resolvida por meio de uma paz negociada, “que satisfaça aspirações nacionais legítimas” das partes.

Ele lembra que a questão humanitária em Gaza já era terrível antes dos acontecimentos dos últimos dias e observa que com essa medida, a situação deve piorar ainda mais. E fez um pedido às partes para permitirem da assistência humanitária urgente aos “civis palestinos presos e indefesos na Faixa de Gaza”. (Com agências internacionais)

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