O governo de Israel anunciou, nesta segunda-feira (9), que, nas últimas 48 horas, convocou 300 mil reservistas em resposta a um ataque surpresa realizado pelo grupo islâmico extremista armado Hamas no último sábado (7). Com origem na Faixa de Gaza, o atentado resultou na invasão do território israelense, centenas de mortes e mais de 100 pessoas feitas reféns.
O Hamas, após seu ataque, foi declarado como inimigo por Israel, que inicialmente respondeu com ataques de mísseis à Faixa de Gaza. O porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o país está se preparando para uma ofensiva sem precedentes e que a convocação de reservistas em tal escala é inédita na história de Israel.
Além disso, o governo israelense solicitou que moradores de algumas áreas no norte e leste da Faixa de Gaza evacuem suas casas. Relatos indicam que oficiais de segurança de Israel entraram em contato com palestinos, instruindo-os a deixar a região, pois o exército planeja operar ali. Essas ações indicam que uma invasão de larga escala na Faixa de Gaza pode ocorrer em um futuro próximo.
A situação em Gaza é ainda mais preocupante, uma vez que não existem abrigos antiaéreos oficiais e a infraestrutura de telecomunicações foi afetada por ataques israelenses. Moradores de Gaza enfrentam dificuldades para encontrar locais seguros para se protegerem dos ataques iminentes.
Enquanto isso, dentro de Israel, confrontos ainda estão ocorrendo em algumas áreas que foram alvo dos ataques do Hamas nos últimos dias. Embora o governo israelense tenha declarado retomar o controle dessas regiões, confrontos continuam, já que alguns palestinos armados continuam resistindo.
A escalada do conflito entre Israel e o Hamas, que teve início em 7 de outubro, é considerada uma das mais violentas ações na região nos últimos 50 anos, e a situação permanece tensa e em evolução. O conflito entre Israel e Palestina é histórico e complexo, com raízes que remontam a décadas e causando inúmeros enfrentamentos e mortes ao longo dos anos. A comunidade internacional acompanha de perto a evolução dos acontecimentos na região e os esforços para buscar uma solução pacífica.
Nesta segunda-feira, inúmeras nações prestaram solidariedade ao Estado de Israel. O Brasil projetou a bandeira do país na cúpula do Senado Federal. Já a França iluminou a Torre Eifell com as cores israelenses.
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