Israel realizou um ataque aéreo na capital do Catar, Doha, alegando ter como alvo a alta cúpula do grupo terrorista Hamas, que estaria reunida na cidade. A operação, conduzida pela agência de inteligência israelense Shin Bet em parceria com a Força Aérea, utilizou armas de precisão para alvejar líderes do grupo. Entre os principais alvos estaria Khalil Al-Hayya, conhecido como um dos principais negociadores do Hamas nas tentativas de acordo de paz com Israel.
O governo de Israel confirmou a ofensiva e declarou que assume total responsabilidade pela ação, classificando-a como uma operação “totalmente independente”. Em comunicado oficial, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel foi o único responsável por iniciar e conduzir o ataque.
Ainda segundo a imprensa israelense, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria dado sinal verde para a ação, embora não haja confirmação oficial por parte do governo americano até o momento.
A ofensiva gerou forte reação internacional. O Catar, que tem atuado como mediador entre Israel e Hamas, classificou o ataque como um “ato covarde” e anunciou a abertura de uma investigação. A ONU também condenou a ação, alegando que ela viola leis internacionais. A tensão aumentou ainda mais com o anúncio, no mesmo dia, de que o Hamas assumiu a autoria de um atentado em Jerusalém que deixou seis mortos, elevando o clima de hostilidade na região.