GPS Brasília comscore

Irã promete retaliação contra Israel após assassinato de líder do Hamas

Morte de Ismail Haniyeh tleva tensão na região; Teerã promete "profundo arrependimento"
MOHAMMED SABER/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK

Compartilhe:

O governo do Irã anunciou que irá retaliar Israel em resposta ao assassinato de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, morto em um ataque aéreo nesta quarta-feira (31) em Teerã. Haniyeh estava na capital iraniana para participar da posse do novo presidente do país, Masoud Pezeshkian.

A morte do líder do Hamas, classificado como grupo terrorista por diversos países, incluindo Israel, ocorreu nas primeiras horas da manhã, gerando imediata condenação e promessa de vingança por parte do governo iraniano.

Segundo a missão permanente do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), a resposta será contundente e destinada a causar “profundo arrependimento” em Israel.

“A resposta a um assassinato será, de fato, operações especiais – mais difíceis e destinadas a incutir profundo arrependimento no perpetrador [Israel]”, declarou a missão diplomática iraniana em um comunicado divulgado na rede social X, sem fornecer mais detalhes sobre as ações planejadas.

O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, já havia prometido retaliação, embora sem especificar as medidas que seriam tomadas. A tensão entre Irã e Israel, que já vinha crescendo, intensificou-se ainda mais após este incidente. Em abril, os dois países trocaram ataques com drones e mísseis, evidenciando a volatilidade da região.

Recentemente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã de apoiar financeiramente e militarmente diversos grupos rebeldes no Oriente Médio, como o Hamas, Hezbollah e os Houthis, aumentando as fricções entre as duas nações.

Este novo episódio representa uma escalada significativa na já delicada relação entre Irã e Israel, com potenciais repercussões para toda a região. A comunidade internacional aguarda com apreensão os desdobramentos desta crise, temendo uma nova onda de violência no Oriente Médio.

Últimas

Política