Redação GPS O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,26% em maio deste ano, percentual inferior ao de abril (0,43%) e de maio do ano passado (0,46%). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador acumula variação de 2,75% neste ano e de 5,32% nos últimos 12 meses.
O grupo de despesas habitação apresentou o maior impacto na taxa de inflação do mês, com alta de 1,19%. O maior responsável pela alta foi o aumento da energia elétrica residencial, de 3,62%. “Além do reajuste em algumas áreas pesquisadas, e aumento nas alíquotas de PIS/Cofins, esteve vigente no mês de maio a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumido”, afirmou Fernando Gonçalves, pesquisador do IBGE. Também houve aumento nos custos do gás encanado (0,25%) e da taxa de água e esgoto (0,77%).
O IPCA mostrou deflação de 0,37% nos transportes, mantendo a tendência de abril (-0,38%). Houve queda de preços de passagens aéreas (-11,31%), gasolina (-0,66%), óleo diesel (-1,30%), etanol (-0,91%) e gás veicular (-0,83%). No grupo alimentação, a variação passou de 0,82% em abril para 0,17% em maio. Os principais responsáveis pelo recuo da taxa de foram o tomate (-13,52%), o arroz (-4%), o ovo de galinha (-3,98%) e as frutas (-1,67%).
Entre os demais grupos de despesas, houve deflação nos artigos de residência (-0,27%) e quedas de inflação em vestuário (que passou de 1,02% em abril para 0,41% em maio), saúde e cuidados pessoais (de 1,18% para 0,54%), despesas pessoais (de 0,54% para 0,35%) e comunicação (de 0,69% para 0,07%). Educação manteve a taxa de 0,05% de abril para maio.
