A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março com alta de 0,56%, após elevação de 1,31% no mês anterior, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (11). Em março de 2024, ficou em 0,16%. O resultado ficou acima das previsões de analistas, que apontavam alta de 0,54%. O IPCA acumulado no primeiro trimestre de 2025 foi de 2,04%.
A inflação acumulada no ano está em 2,04% e o IPCA dos últimos 12 meses é de 5,48%, também levemente acima da mediana das projeções do mercado, que iam de 4,83% a 5,52%. A taxa em 12 meses é a mais alta desde fevereiro de 2023, quando estava em 5,60%. Este foi o resultado mais elevado para o mês desde 2023, quando o IPCA havia subido 0,71%.
Todos os nove grupos que integram o índice registraram altas. Os avanços ocorreram em Habitação (aumento de 0,24%, uma contribuição de 0,04 ponto percentual para o IPCA do mês), Educação (0,10%, impacto de 0,01 p.p.), Alimentação e Bebidas (1,17%, impacto de 0,25 p.p.), Transportes (0,46%, impacto de 0,09 p.p.), Despesas Pessoais (0,70%, impacto de 0,07 p.p.), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43%, impacto de 0,06 p.p.), Artigos de Residência (0,13%, impacto de zero ponto), Comunicação (0,24%, impacto de 0,01 ponto) e Vestuário (0,59%, impacto de 0,03 ponto percentual).
Todas as 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram altas de preços em março. O resultado mais brando foi verificado em Rio Branco e Brasília, ambas com alta de 0,27%, enquanto o mais elevado ocorreu em Curitiba e Porto Alegre, com aumento de 0,76%. (com Estadão Conteúdo)