A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina (SSP-SC) confirmou neste sábado (21) as causas iniciais do incêndio que provocou o acidente com um balão de turismo em Praia Grande. Segundo a investigação preliminar, o fogo começou no piso da aeronave, após o acionamento de um maçarico auxiliar conectado a um botijão de gás extra.
O piloto do balão, Elvis Crescêncio, prestou depoimento às autoridades e relatou que tentou conter as chamas com um extintor de incêndio, que não funcionou. A falha no equipamento pode ter sido decisiva para o agravamento da situação a bordo.
Com o incêndio fora de controle, passageiros se lançaram do cesto antes da queda. O acidente resultou em oito mortes e 13 sobreviventes, conforme divulgado anteriormente.
Este é o segundo caso com balões de turismo registrado em menos de uma semana no Brasil e o quarto sob apuração do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB). As investigações seguem para esclarecer se houve falha técnica, erro operacional ou negligência nas medidas de segurança.
O caso reacende o debate sobre o controle e fiscalização da atividade de balonismo comercial no país, especialmente em regiões que vêm se consolidando como destino turístico para esse tipo de voo.